Antes de iniciar maratona de viagens, Estevam Soares diz confiar na capacidade de reação do grupo e na qualidade de suas peças de reposição
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
O resultado conquistado no Engenhão representa uma certa tranquilidade na partida de volta. Mas depois da vitória por 2 a 0 sobre o Emelec, pela Copa Sul-Americana, o técnico Estevam Soares deixou claro não ter a intenção de escalar um time misto no confronto marcado para a próxima quarta-feira, em Guaiaquil, no Equador. Isso mesmo num período em que ninguém no Botafogo esconde que o mais importante é fugir do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
O treinador admite que o grupo vem sentindo cansaço físico e emocional. No entanto, lembrou que, de certa forma, o Botafogo pode ter a vida facilitada pelo fato de o Emelec necessitar de uma vitória expressiva em casa se quiser se classificar para as quartas de final da Copa Sul-Americana.
- O placar de 2 a 0 é perigoso. Temos uma boa vantagem, mas precisaremos ir com força total no Equador. Acho que pode não ser tão difícil, porque o Emelec vai precisar sair para o ataque e deixarão espaços atrás - analisou o técnico.
Estevam Soares lembra que, a partir de agora, a prioridade é o Vitória, adversário deste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. No dia seguinte, o Botafogo inicia uma maratona que tem início com a viagem para Guaiaquil e termina exatamente uma semana depois, com o retorno ao Rio de Janeiro após enfrentar o Goiás, no Serra Dourada.
- Existe uma preocupação com o desgaste, tanto que nossos fisiologistas estão fazendo algumas avaliações. Mas a logística das viagens está bem feita. Além disso, nossa equipe tem boas peças de reposição - observou o treinador.