Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
O clube rubro-negro não confirma, temendo um estremecimento da relação com o co-irmão, mas em General Severiano, a diretoria já tem conhecimento desta possibilidade e procura cercar-se de cuidados para não sair prejudicada no negócio.
Em reunião com o advogado de Michael, na última terça-feira, o Botafogo deixou claro que o jogador somente deixa General Severiano se o clube for ressarcido. Além disso, exige que, para o rompimento do acordo, exista uma cláusula na qual o lateral, que tinha contrato até dezembro, não poderá enfrentar o Alvinegro até o fim do Campeonato Brasileiro.
Michael tem propostas de Flamengo e Coritiba, mas embora o primeiro seja um rival histórico, o Botafogo acredita que a transferência para o time paranaense poderia ser um tiro no pé, já que o Coxa é um adversário direto do Alvinegro na luta contra o rebaixamento. Por isso, se Michael fosse para o Rubro-Negro sem disputar o clássico do dia 25 de outubro, no Engenhão, o prejuízo seria menor.
No Botafogo, sabe-se que o clima não é dos mais favoráveis para Michael. Depois da partida contra o Santos, no último domingo, os jogadores foram consultados por alguns dirigentes sobre a possibilidade de o companheiro ser reintegrado. No entanto, a resposta do grupo foi negativa, sob a alegação de que o lateral não estaria comprometido com a causa de tirar o Alvinegro da difícil situação em que se encontra.
