Gustavo Rotstein Direto de Guaiaquil, Equador
Por mais que a tentativa seja esquecer o que passou, o Botafogo ainda vive sob o impacto do conflito interno que culminou no afastamento de Jônatas por ato de indisciplina ocorrido no intervalo da derrota por 3 a 1 para o Vitória, no último domingo.
Dentro do grupo, no entanto, existe a mobilização para que este problema seja resolvido rapidamente e de forma interna, já que o Alvinegro não pode esperar muito para iniciar a reação no Campeonato Brasileiro e também precisa conquistar a classificação na Copa Sul-Americana enfrentando o Emelec, nesta quarta-feira, no Equador.
A discussão de Jônatas com o coordenador Márcio Touson, que começou por causa da insatisfação do volante em ser substituído no intervalo da partida do último domingo, é tratada como um caso resolvido por Estevam Soares, embora o treinador reconheça que mal houve tempo para que o episódio fosse conduzido da maneira mais apropriada.
- O Jônatas está fora porque porque houve indisciplina, foi uma situação constrangedora. Não tenho reclamação contra o jogador. Eu, inclusive, o efetivei como titular. Não houve tempo suficiente para resolver essa questão, mas precisa ser superado. O Botafogo não pode pensar em outra coisa que não seja jogar futebol - disse.
O tão falado comprometimento não é apenas uma questão cobrada pela diretoria aos atletas. O capitão Juninho afirma que, entre os jogadores, também existe essa exigência e, segundo ele, o recado foi entendido.
- Aqui dentro existe cobrança, sim, porque sabemos que é preciso melhorar. Os jogadores mais experientes são naturalmente os mais cobrados. Nós nos envolvemos muito com o que acontece no clube, mas não podemos interferir nas decisões tomadas pela diretoria - explicou o zagueiro.