Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
As últimas horas de Wellington foram movimentadas. O zagueiro treinou na manhã da última terça-feira e, em seguida, viajou para Curitiba. Disputou o segundo tempo do empate em 0 a 0 com o Atlético-PR, na quarta, retornou ao Rio de Janeiro na manhã desta quinta e, à tarde, disputou o coletivo dos titulares contra os juniores, no Engenhão.
O cansaço está estampado no rosto do zagueiro de 20 anos, que na manhã desta sexta treina e viaja para Recife, onde o Botafogo enfrenta o Sport. Mas em vez de lamentar o desgaste, ele comemora o fato de ser útil.
Wellington chegou ao Alvinegro, em janeiro, como um rosto desconhecido e, num primeiro momento, com o papel de compor o elenco e brigar por seu espaço. Mas o zagueiro vem, aos poucos, conquistando sua afirmação com muito suor. Literalmente. Para o zagueiro, a questão física é um aspecto importante na regularidade técnica e, por isso, vale o sacrifício.
- É uma maratona, mas procuro ver o lado bom. Demorei um pouco a entrar no ritmo, mas agora consigo dar uma boa resposta o jogo inteiro. Procuro treinar e me superar, pois a parte física faz a diferença no futebol. Por isso, agora vou para a concentração descansar, porque amanhã tem mais - disse Wellington, que mora no CT de General Severiano.
O zagueiro sabe, entretanto, que não é dono da posição e que, por isso, precisará provar sua capacidade a cada vez que for utilizado por Estevam Soares, seja entre titulares ou reservas.
- Quando cheguei ao Botafogo, disse que meu objetivo era ajudar de qualquer maneira. Tenho a cabeça no lugar e não vou me abalar se o treinador em algum momento optar por outro jogador. Venho dando o meu máximo.