Maicosuel: 'Aqui no Botafogo não tem vaidade, todo mundo é tratado igual'
Camisa 10 diz que grupo alvinegro é um dos melhores que já trabalhou
Gustavo Rotstein e Thiago Lavinas Rio de Janeiro
Um time sem estrelas e batalhador. Assim Maicosuel enxerga atualmente o Botafogo, que neste domingo vai decidir o título da Taça Guanabara com o Resende, a partir das 16h, no Maracanã. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em Tempo Real.
A palavra vaidade no Botafogo só surge mesmo quando se refere a aparência. Afinal, a maioria dos jogadores gosta de uma jóia, roupas de grife, celulares modernos. O próprio Maicosuel está sempre com um brinco que chama a atenção na orelha esquerda. O camisa 10, que terá a chance de conquistar o primeiro título pelo clube, é só elogios ao clima no clube.
- Esse é um dos melhores grupos com o qual eu já trabalhei. Aqui no Botafogo não tem vaidade, todo mundo é igual, se dedica, é unido. Isso é muito importante e faz a diferença.
Maicosuel não acredita que o time tenha problemas com a mudança feita por Ney Franco para a partida. O treinador tirou o meia Léo Silva, que enfrentou o Fluminense na última quarta-feira, e escalou o atacante Lucas Silva. Com isso, o Botafogo ficou mais ofensivo.
- Todo mundo está ciente do que precisa fazer. O filme está passando na cabeça de todos os jogadores. O Léo foi bem como meia contra o Fluminense, mas tem características mais defensivas em relação ao Lucas Silva. Assim ganhamos mais uma opção no ataque junto com o Reinaldo.
Maicosuel, que sofreu com as câimbras no clássico contra o Fluminense, garante que não vai se poupar durante alguns momentos da final contra o Resende.
- Jamais vou pensar em segurar o ritmo porque há três jogadores que podem entrar no time. Precisamos dar o máximo na final - disse.