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Oswaldo diz que pressão da torcida não mudará convicção no trabalho

Técnico analisa desempenho do time no empate com o Bangu e lamenta as poucas chances de gol criadas. Ele acredita que o campo também dificultou

 

Por Fred Huber Rio de Janeiro
 
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No empate por 0 a 0 entre Botafogo e Bangu, nesta quinta-feira, em Moça Bonita, a torcida alvinegra, já perto do fim do jogo, hostilizou o técnico Oswaldo de Oliveira e pediu sua saída, além de gritar o nome de Loco Abreu, que entrou em atrito com o comandante. Na entrevista após a partida, Oswaldo disse que não tentará mudar nada em seu trabalho para tentar agradar os torcedores.

- Não vou fazer nada especialmente sobre isso. Apenas continuar trabalhando. Só precisamos vencer. No ano passado empatamos com Bangu e Nova Iguaçu e chegamos na final do campeonato. São coisa que a gente tem que considerar, mas evoluir - disse.

Sobre o desempenho do time contra o Bangu, o técnico lamentou que tão poucas chances de gol tenham sido criadas. Ele acredita que diversos fatores prejudicaram o rendimento, como o gramado e a queda física que alguns atletas apresentaram na segunda etapa.

- As equipes vão ter dificuldades aqui. Faltou o gol e as possibilidades de chegar nele. Não conseguimos repetir a frequência do domingo. Foi tudo diferente: campo, temperatura, o Bangu, que jogou uma partida boa também. Com o esforço feito na estreia, acho que cansamos um pouco.  No momento que começamos a controlar, caímos fisicamente e a precisão começa a falhar. Temos que superar porque quarta-feira estaremos em Moça Bonita novamente (jogo contra o Audax) e vamos tentar render melhor.

Os jogadores se reapresentam na tarde desta sexta-feira e iniciam a curta preparação para o clássico com o Fluminense, domingo, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão. Com o empate nesta segunda rodada, o Bota caiu para a terceira posição do Grupo A da Taça Guanabara, atrás de Vasco e Friburguense.