Luiz Maurício Monteiro
No Rio de Janeiro
Valencia foi apenas advertido por expulsão em jogo contra o Botafogo
O clássico entre Botafogo e Fluminense, válido pela última rodada do Brasileirão, terminou empatado em 1 a 1 no último dia 4 de dezembro, mas um novo capítulo deste jogo voltou a ser escrito nesta quarta-feira. Não nos gramados, mas sim no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). No confronto realizado em Volta Redonda, o volante tricolor Valencia foi expulso aos 31 minutos do segundo tempo após levar o segundo cartão amarelo por falta em Maicossuel e, com isso, foi parar no banco dos réus. Já o Alvinegro, mandante da partida, foi a julgamento por um copo cheio de areia arremessado ao gramado.
Sem prova de vídeo, Valencia, denunciado no artigo 250 (praticar ato desleal ou hostil durante a partida), que prevê suspensão de uma a três partidas, foi apenas advertido por maioria de votos: três contra um, da presidente Renata Quadros, que optou por um jogo de suspensão.
No caso do Botafogo, a pena foi uma multa referente a R$ 10 mil pelo incidente. Um dos principais argumentos de defesa foi o fato de o clube estar mandando uma partida em um estádio onde não está acostumado, no caso, o Raulino de Oliveira, na Cidade do Aço.
Por unanimidade, a multa de R$ 10 mil foi aplicada por infração ao artigo 213 (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir o lançamento de objetos no campo), inciso III, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).