Irmãos, técnicos podem estar frente a frente no Brasileirão, e mais o velho, que assumiu o Bota, elogia trabalho do caçula no Náutico, de volta à elite
Raro no futebol, o encontro de irmãos em bancos de reservas opostos poderá marcar a temporada da família de Oswaldo de Oliveira e Waldemar Lemos. Após seis anos, quando se cruzaram em um Cruzeiro x Figueirense, os técnicos agora defendem Botafogo e Náutico, que jogarão a Série A de 2012. A ótima relação, revela o alvinegro, fez com que, mesmo de longe, um acompanhasse passo a passo o trabalho do outro e trocassem dicas.
Oswaldo, no entanto, alerta: é bom esperar porque, na primeira vez em que haveria o confronto, no início de 2006, o mais velho foi demitido do Fluminense, na semana de um Fla x Flu.
- Daquela vez não deu muita sorte (risos). Mas é um prazer enorme estar junto a ele e vê-lo realizar um trabalho tão bom como esse no Náutico. Nos falamos sempre, estivemos juntos já na quinta-feira e quero muito o sucesso dele. Mas na hora do jogo é cada um para o seu lado. Depois, sim, vamos sair para tomar uma cervejinha - avisa Oswaldo, de 61 anos.
O caçula Waldemar, de 57 anos, foi auxiliar do irmão por alguns anos e chegou a substituí-lo em Flamengo e Fluminense, no início do século. No único jogo registrado, empate por 2 a 2, no Mineirão. Ambos vão estar juntos nesta noite de Natal, no Rio.
Oswaldo, 61 anos, e Waldemar, 57, torcem pelos duelos na elite (Foto: Montagem sobre foto da Ag. Estado)