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Com chegada, Andrezinho firma longa relação

Meio-campista vindo do Internacional já mantinha conversações com o Alvinegro desde o primeiro semestre de 2011

Gabriel Andrezo
Marcelo Benevides

Rio de Janeiro (RJ)
 
O casamento entre Andrezinho e Botafogo foi finalmente oficializado na manhã da última terça-feira, na sede de General Severiano. Após assinar contrato até o fim de 2014, o meia foi apresentado à imprensa, consolidando um relacionamento de longa data entre o clube e o meio-campista.

O namoro entre Andrezinho e Botafogo começou em abril e se intensificou em maio, mês das noivas. O Glorioso flertou, chegou a fazer propostas pelo meia, mas o Inter não o liberou na época.

No entanto, quando um amor tem de acontecer, nada é capaz de impedi-lo. Após o fim do Brasileirão, o relacionamento entre Andrezinho e o Botafogo se estreitou e o Alvinegro voltou a procurar o meia. Desta vez, o noivado foi firmado com o acerto entre as partes.

Por fim, o esperado matrimônio. No altar de General Severiano, Andrezinho fez os votos de casamento no improviso, mas não deixou de jurar fidelidade ao novo clube:

– Agradeço à diretoria pelo empenho. Era um namoro longo, agora o casamento aconteceu. Espero retribuir o carinho recebido à altura. Prometo honrar essa camisa.

O padrinho do enlace, o vice de futebol, André Silva, abençoou a união. Ele ainda afirmou que o técnico Oswaldo de Oliveira também deu seu aval para que o casório pudesse finalmente acontecer.

– O Oswaldo aprovou a vinda do André. É nosso segundo reforço para 2012 e é um prazer apresentá-lo. Tentamos trazê-lo no meio do ano. Agora, concretizamos isso – disse.

E como todo recém-casado, Andrezinho não escondeu a euforia e também a ansiedade por estrear pelo Glorioso. O desejo de ter um casamento feliz foi algo constante no discurso do meia:

– Dá um frio na barriga. Se eu pudesse, estrearia amanhã mesmo, estou muito motivado. Você só fica marcado em um clube sendo campeão e esse é meu desejo aqui.

A torcida alvinegra espera que a união seja duradoura e capaz de gerar títulos para que ambas as partes sejam felizes para sempre.

MEIA DESTACA NOVO DESAFIO

Em suas primeiras palavras como alvinegro, Andrezinho demonstrou motivação em brilhar, e afirmou que ser campeão pelo clube é seu maior objetivo:

– Vou jogar o Carioca, o campeonato mais charmoso do Brasil. Todo mundo vive de desafios e o meu é vencer no Botafogo.
Sobre seu papel em campo, o meia elogiou o elenco e lembrou Oswaldo de Oliveira, com quem trabalhou no Flamengo, em 2003:

– O Botafogo sempre montou times bons, era difícil jogar contra. Espero me encaixar bem. Ter respaldo da comissão técnica é muito bom para mim e o Oswaldo já me conhece muito bem.
- O casamento:

Início do namoro
Em abril, o Botafogo demonstrou interesse por Andrezinho. No mês seguinte, tentou a liberação do meia junto ao Internacional, o que foi negado pela diretoria gaúcha.
Noivado
Após o Brasileirão, as conversas entre as partes se intensificaram. E Andrezinho passou a ser o primeiro nome da lista de reforços alvinegra. No último dia 17, o meia finalmente acertou sua ida para o Botafogo.

Enfim, o matrimônio
Já no Rio de Janeiro, o jogador foi aprovado nos exames médicos e assinou contrato até o fim de 2014. Ontem, foi apresentado à imprensa.
- BATE-BOLA:

Andrezinho
Meia do Botafogo, em entrevista coletiva, ontem pela manhã
Como você analisa o aval de Oswaldo de Oliveira em relação à sua contratação?
Oswaldo é um motivo a mais para que eu tenha responsabilidade. Quando a direção, a torcida e a comissão técnica confiam em você, isso é um passo muito importante.

Você passou por poucos clubes na carreira. É possível se firmar também no Botafogo?
Fui cedo para o futebol da Coreia do Sul, passei por seleções de base. Com 18 anos, já tinha mais de cem jogos. Acho que sempre criei raízes onde passei. E acho que no Botafogo não será diferente.

Qual é a responsabilidade de defender mais um grande clube brasileiro, como o Botafogo?
Ela é grande e sempre existe, como atleta e como homem. Você sabe que precisa crescer, vencer na vida. Como jogador, sempre soube do meu potencial e me comprometi com o clube. Por isso, pude me manter nos times por muito tempo. E quero repetir isso no Botafogo.

Você deixou o futebol brasileiro atuando como atacante. Como aconteceu sua transição para jogar no meio-campo?
Mudanças drásticas nunca são boas, mas fico feliz pelo conhecimento tático que ganhei. Na Coreia, não tinha muita visibilidade, mas desenvolvi mudanças. Era um atacante e comecei a marcar mais. Tanto que, quando cheguei ao Inter, já foi mais fácil de me adaptar.