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Linha de frente turbinada dá força ao Botafogo e gera disputa interna

Joel Santana terá todos os jogadores de ataque à disposição contra o Atlético-MG

Por Richard Souza
Rio de Janeiro

Se realmente é melhor sobrar do que faltar, Joel Santana vai poder dizer muito em breve. O técnico do Botafogo, enfim, tem todos os jogadores de ataque à disposição. Sábado, contra o Atlético-MG, no Engenhão, ele poderá usar a formação ofensiva que bem entender. Como não há atletas suspensos ou machucados no setor, significa que o poder de fogo será máximo.

Dos cotados para começar a partida, Lucio Flavio e Maicosuel são os responsáveis pela armação. O primeiro, aliás, foi improvisado por Joel como quarto homem do meio-campo contra o Vitória, domingo passado. O Mago, por sua vez, reestreou e demonstrou que ainda precisa recuperar o ritmo de jogo. Ambos devem continuar como titulares.


Lucio Flavio, Maicosuel, Loco Abreu, Herrera, Jobson, Edson e Caio: opções ofensivas do técnico Joel Santana no Botafogo (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Na linha de frente, sobram opções: Herrera, Jobson, Caio, Edno e Loco Abreu, de volta depois de disputar a Copa do Mundo. Estilos distintos que podem alterar completamente a forma de jogar da equipe. Herrera, Jobson e Caio são mais velozes, enquanto Edno e Abreu têm mais força física. Quantidade, qualidade e aquela velha dor de cabeça considerada boa pelos treinadores. Os jogadores fogem na hora de dar palpites.

- Eu vou deixar para o professor Joel. É dor de cabeça, são jogadores de qualidade, todos querendo jogar. Mas é dor de cabeça boa. É bom ter opções no elenco. Aqueles que jogarem vão ajudar e aqueles que não entrarem estarão preparados – comentou o lateral-direito Alessandro.

O técnico deixa claro que não há lugar cativo. Com calma, vai estudar a melhor opção para o jogo contra os mineiros. A disputa promete ser cada vez mais intensa. Abreu, por exemplo, virou líder e referência da equipe. Edno e Jobson vivem boa fase e foram decisivos com passes e gols contra o Vitória. Caio e Herrera não têm brilhado, mas há credito por aquilo que fizeram no primeiro semestre.

- É bom. É importante para o treinador e para nossa competição interna. Não se pode relaxar nunca. É preciso treinar forte todos os dias, se preparar bem e jogar bem também – afirmou Herrera.

O argentino não se sente ameaçado e considera a concorrência natural.

- Lógico que eu trabalho para jogar, mas o treinador tem sua escolha – resumiu.

Mesmo aqueles que estão numa disputa menor estão atentos. Há consenso: quem ganha é o Botafogo.

- Quem tem a oportunidade de jogar tem de aproveitar o máximo possível. Quem está na equipe tem de se cuidar para não sair. É bom ter um grupo forte. Dá uma sensação de brigar por algo melhor na competição, título, a vaga na Libertadores. Estamos no caminho certo – comentou Alessandro.

Botafogo e Atlético-MG jogam neste sábado, às 18h30m. Os cariocas estão em 10º, enquanto os mineiros estão na penúltima posição.