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Antônio Carlos revela o segredo da muralha alvinegra: Leandro Guerreiro

Zagueiro acredita que, por ser volante de origem, companheiro tem mais facilidade para jogar como líbero

Por Diego Rodrigues
Rio de Janeiro

Antônio Carlos elogia também Fabio Ferreira
(Foto: Fernando Maia / Agência O Gobo)

A fase da defesa do Botafogo pode ser dividida em duas etapas: antes e depois de Leandro Guerreiro. O deslocamento do volante para a zaga reduziu a média de gols sofridos do time. Com Guerreiro no meio foram 12 partidas e 17 gols sofridos, com 1,4 por jogo. Depois que ele foi recuado para atuar no lugar do também volante Fahel, a média caiu para 1,06, com os mesmos 17 sofridos, mas em 16 jogos.

Os números mostram a evolução. A primeira partida do jogador na posição foi contra o Atlético-MG, pela 13ª rodada do Brasileiro. O Botafogo fez três, não levou nenhum e venceu. Depois vieram Atético-GO, Avaí e Ceará, mais três triunfos e nada de gol sofrido. Os quatro resultados positivos, aliás, garantiram a terceira colocação no Brasileiro, com 24 pontos. Companheiro de posição, o zagueiro Antônio Carlos contou o segredo para o bom momento do setor:

- Fica mais fácil para um cara que joga de volante atuar como líbero. Ele está mais acostumado a tocar a bola, sair jogando. Não treinamos nem tanto assim, mas é uma coisa que acabou dando certo.

Mas não é só baseado nas atuações de Leandro Guerreiro que Antônio Carlos explica a evolução defensiva. Sem deixar de lembrar do outro componente do trio, ele foi só elogios a Fábio Ferreira.

- Quando vi que ele viria para cá até falei que era um bom jogador. Acompanho o Fábio Ferreira desde a época do Corinthians. Ele está provando que é bom e ajuda muito.

A muralha alvinegra volta a campo neste sábado, às 18h30m (de Brasília), no Beira-Rio, para enfrentar o Internacional pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Um forte teste para a defesa do Botafogo.