Zero Hora Porto Alegre
O que há com Leonardo Gaciba? Afastado do Brasileirão desde agosto, quando foi reprovado por duas vezes em testes físicos, o árbitro eleito o melhor do Brasil nos últimos quatro anos pode perder o escudo da Fifa se não passar na próxima avaliação da entidade. Por isso, está em retiro espiritual, como afirmou a ZH, por telefone.
– É um momento com minha família. Quero ficar quietinho. Se Deus, nosso Senhor, quiser, está pertinho o dia de eu passar – resumiu.
Foram algumas das poucas palavras de Gaciba, que disse de forma educada que irá evitar entrevistas até a aprovação. Isto pode acontecer em cinco ou seis dias, adiantou – falta definir data e local.
Fato é que a dúvida sobre as constantes reprovações de Gaciba levantam a possibilidade de um bloqueio emocional no momento das avaliações. Para Renato Marsiglia, árbitro na Copa do Mundo de 1994 e hoje comentarista de TV, a questão passa, sim, pela cabeça. Gaciba, inclusive, já teria procurado ajuda profissional, apesar da relutância em seguir este caminho.
Colega de Fifa, Carlos Simon também foi reprovado em teste recente – por isso, ficará fora do Mundial Sub-20. Teve lesão na perna quando deu um pique – são seis tiros de 40 metros e 20 de 150 metros, com tempos pré-determinados. Agora, faz recuperação com fisioterapia duas vezes por dia. Disse desconhecer o que pode estar acontecendo com Gaciba. Mas a reação do árbitro das Copas de 2002 e 2006 ao atender o telefone para a entrevista com ZH demonstra o peso de uma reprovação.
– Tudo bem, Simon? – perguntou a reportagem.
– Mais ou menos, né? – respondeu.
Simon afirmou nunca ter problemas nas avaliações, as quais considera rigorosas, mas corretas e necessárias para a arbitragem em alto nível. Contou que o resultado geral é a aprovação, à exceção de quando acontecem problemas físicos. A hipótese pode servir para Gaciba que é formado em Educação Física.
– Talvez outra cabeça ajude melhor o Gaciba – opinou Marsiglia.
Foi o que o ex-árbitro fez na preparação para a Copa de 1994. Como é leigo em Educação Física, procurou orientação com base nos pré-requisitos da Fifa. Foram entre quatro e cinco meses de preparação. Deu certo.
Seja qual for o problema, a certeza de Marsiglia é que não se pode abrir exceções nos testes, mesmo nos casos de árbitros consagrados como Gaciba, cujo desempenho em 2009 considera satisfatório:
– Aí, fica muito subjetivo. Existe norma, tem que ser cumprida.
– É um momento com minha família. Quero ficar quietinho. Se Deus, nosso Senhor, quiser, está pertinho o dia de eu passar – resumiu.
Foram algumas das poucas palavras de Gaciba, que disse de forma educada que irá evitar entrevistas até a aprovação. Isto pode acontecer em cinco ou seis dias, adiantou – falta definir data e local.
Fato é que a dúvida sobre as constantes reprovações de Gaciba levantam a possibilidade de um bloqueio emocional no momento das avaliações. Para Renato Marsiglia, árbitro na Copa do Mundo de 1994 e hoje comentarista de TV, a questão passa, sim, pela cabeça. Gaciba, inclusive, já teria procurado ajuda profissional, apesar da relutância em seguir este caminho.
Colega de Fifa, Carlos Simon também foi reprovado em teste recente – por isso, ficará fora do Mundial Sub-20. Teve lesão na perna quando deu um pique – são seis tiros de 40 metros e 20 de 150 metros, com tempos pré-determinados. Agora, faz recuperação com fisioterapia duas vezes por dia. Disse desconhecer o que pode estar acontecendo com Gaciba. Mas a reação do árbitro das Copas de 2002 e 2006 ao atender o telefone para a entrevista com ZH demonstra o peso de uma reprovação.
– Tudo bem, Simon? – perguntou a reportagem.
– Mais ou menos, né? – respondeu.
Simon afirmou nunca ter problemas nas avaliações, as quais considera rigorosas, mas corretas e necessárias para a arbitragem em alto nível. Contou que o resultado geral é a aprovação, à exceção de quando acontecem problemas físicos. A hipótese pode servir para Gaciba que é formado em Educação Física.
– Talvez outra cabeça ajude melhor o Gaciba – opinou Marsiglia.
Foi o que o ex-árbitro fez na preparação para a Copa de 1994. Como é leigo em Educação Física, procurou orientação com base nos pré-requisitos da Fifa. Foram entre quatro e cinco meses de preparação. Deu certo.
Seja qual for o problema, a certeza de Marsiglia é que não se pode abrir exceções nos testes, mesmo nos casos de árbitros consagrados como Gaciba, cujo desempenho em 2009 considera satisfatório:
– Aí, fica muito subjetivo. Existe norma, tem que ser cumprida.