Por Helcio Maia
Esperança, se verbo fosse, seria, necessariamente, transitivo direto e indireto. Esperança de que alguém faça algo.
No caso vertente, cabe à diretoria municiar o treinador com material humano, ao menos, compatível com a complexidade da competição de que se trata, além de cumprir rigorosamente com suas obrigações trabalhistas. Ao treinador, maximizar o talento humano, mediante inteligência tática, emocional. Aos atletas, doarem-se ao máximo, em busca de vitórias.
À torcida, cabe apenas a paixão.
Esperança, como se percebe, não é verde, mas é preto no branco, ou seja, como remete ao futuro, exige cuidado com ele (o futuro), para que não chegue muito depois da esperança cansar de esperar.
Nós, botafoguenses, somos assim: bipolares, passionais, excêntricos, singulares, na pluralidade de nossas crenças, de nossas angústias, de nossos amores, humanos, demasiado humanos.