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Clássico vira jogo de vida ou morte para o Botafogo

Fúlvio Melo, Jornal do Brasil

RIO - Foram apenas quatro jogos. Mas o início ruim, com três empates e uma derrota, já despertou no Botafogo o medo da luta contra o rebaixamento. Em 17º lugar na tabela, o alvinegro está bem longe da meta traçada por Ney Franco de três vitórias a cada quatro jogos.

– Incomoda. Desde a primeira rodada estar entre os últimos é ruim. Temos que vencer e passar logo para a parte de cima da tabela – disse o volante Leandro Guerreiro.

Para melhorar o rendimento da equipe, Ney Franco pode promover a mudança do esquema com três zagueiros, o 3-5-2, para o 4-4-2. Alessandro, vaiado intensamente no empate diante do Sport, está na berlinda e Thiaguinho aparece como rival na lateral.

– Tenho certeza de que dei mais alegrias do que tristezas aqui. Hoje eles me vaiam, amanhã baterão palmas – frisou o lateral alvinegro.

Na manhã desta segunda-feira, em virtude da forte chuva, os alvinegros fizeram somente academia. À tarde, Reinaldo, fora do time desde a primeira partida da decisão estadual, deu o ar da graça e fez um leve treino com bola, aumentando a expectativa pelo seu retorno contra o Fluminense, domingo, no Maracanã.

Reforços

Ainda lutando para suprir a ausência de Maicosuel, o Botafogo segue em busca de reforços. O Fundo de Investimento criado pelo clube tenta contratar dois meias, um deles o argentino Damián Dias, que viria por empréstimo do Boca Juniors. O pentacampeão Denílson também figura na lista de possíveis contratações.

– Fizemos uma reunião para tratar dos reforços. Trabalharemos com quatro nomes e o nome de Denílson não está descartado – revelou André Silva, vice de futebol alvinegro.

O dirigente revelou ainda que pedirá um orçamento maior para o vice-financeiro e que o elenco será enxugado em breve.
– Vamos ter que reduzir a folha – concluiu.