Meia classifica situação de curiosa e não se diz chateado com o técnico Ney Franco por alteração na final
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Foram 27 partidas até Lucas Silva se destacar pelo Botafogo. Mas aconteceu de maneira inusitada o seu melhor momento no Alvinegro. Depois de um primeiro tempo apagado na final da Taça Guanabara, ele marcou o segundo gol da vitória por 3 a 0 sobre o Resende. Em seguida, foi substituído.
- Realmente foi uma situação curiosa. Não tinha visto que seria substituído, e fiquei surpreso, pois ninguém pensa que vai sair logo depois de marcar um gol numa final. E acho que o gol é que vai ficar marcado. Não fiquei chateado com a situação, pois o Ney Franco tomou a decisão que achava melhor naquele momento, e eu ajudei da melhor forma - avaliou.
Lucas Silva ganhou a oportunidade de disputar a final por causa da lesão de Victor Simões, que sofreu um estiramento na coxa esquerda. O meia, que atuou como atacante na decisão, reconhece que o gol marcado sobre o Resende é apenas o início da busca por mais espaço no elenco alvinegro.
- Não é todos os dias que alguém recebe uma chance de disputar uma final, e por isso foi muito importante marcar um gol. Mas sei que ainda falta muito para eu me firmar no Botafogo. No futebol é assim: um dia você está no céu, e no outro, está no inferno.