Andrezinho considera volta do zagueiro Antônio Carlos importante para o time no Brasileiro, mas lembra que marcação começa com os atacantes

Antônio Carlos se recupera de edema ósseo no
joelho (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
joelho (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
A forma de atuar do Corinthians, que chegou à final da Taça Libertadores, é considerada exemplo pelo meia Andrezinho, do Botafogo. Com a pior defesa do Campeonato Brasileiro, o clube carioca entra em campo domingo, contra a Ponte Preta, no Engenhão, tentando ficar pela primeira vez sem ser vazado na competição.
São 11 gols sofridos em apenas cinco jogos. O Botafogo contará nesse jogo com a volta do zagueiro Antônio Carlos, que ficou fora mais de um mês com um edema ósseo no joelho direito. Nada que mude a opinião de Andrezinho sobre como o time deve atuar.
- Devemos exaltar as atuações do Brinner e saber que o futebol se resume a uma compactação. A defesa começa na frente, com os atacantes correndo. Se todo mundo ajudar fica mais fácil. O Corinthians é um exemplo, com todo mundo correndo, marcando e aí fica conhecido como uma defesa sólida - comentou Andrezinho.
Brinner, de 24 anos, atuou nos últimos sete jogos e teve Fábio Ferreira como parceiro. Apenas em um deles, na vitória por 3 a 2 sobre o Coritiba, no Couto Pereira, atuou ao lado de Dória, de apenas 17 anos.
- A volta do Antônio Carlos é importante, com experiência para cobrar e acabar com esses gols. Por isso, a gente brinca com ele faland que é o xerife - disse Andrezinho.
O técnico Oswaldo de Oliveira também elogiou Brinner, que chegou ao clube depois de disputar a Série B no ano passado pelo Paraná. Para ele, faltava ritmo de jogo para o zagueiro, que conseguiu se consolidar como opção segura para a posição.
- O Brinner jogou bem, não teve erro algum absurdo, foi regular. Ele sentiu a falta de ritmo, se condicionou, mas depois atuou de forma convincente. O Antônio Carlos é mais experiente e sua importância é como líder para dar mais estabilidade - disse Oswaldo.