Maurício Assumpção minimiza protesto dos torcedores, que na partida contra o América acusaram a diretoria do Glorioso de falta de ambição
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Faixa estendida no Engenhão critica a diretoria do Botafogo. Presidente lembra trabalho com critério "Não há clube que resista a tamanha falta de ambição". A faixa estendida na arquibancada do Engenhão no último sábado, quando o Botafogo derrotou o América por 2 a 1, na estreia do técnico Joel Santana, mexeu com a diretoria do Alvinegro. A torcida que vem vaiando sistematicamente alguns jogadores - Lucio Flavio, Alessandro, Fahel e Eduardo -também voltou a sua atenção para os dirigentes, e o presidente Maurício Assumpção admite que existe a necessidade de contratar mais jogadores. No entanto, faz uma ressalva.
- Sabemos que, para conquistar os objetivos que pretendemos, serão necessários mais reforços no elenco - diz ele, concordando em parte com os torcedores alvinegros, mas explicando também que é preciso ter calma dentro do planejamento implantando no clube.
- Faremos tudo de maneira criteriosa para minimizar a margem de erro.
Depois de apresentar o lateral-direito Jancarlos (ex-Cruzeiro), a diretoria ainda busca peças para fortalecer o elenco. Mas o mandatário volta a pedir calma, desta vez com as especulações que tomam conta do mercado da bola. Segundo ele, qualquer nome será anunciado apenas quando tudo estiver certo.
- O Lincoln, por exemplo, foi oferecido ao Botafogo. É um nome que vem sendo analisado pelo departamento de futebol, só que ainda não passou disso - disse ele, referindo-se ao ex-jogador do Atlético-MG, que teve passagens pelo Schalke 04, da Alemanha, e atualmente está em litígio com o Galatasaray, da Turquia. - Antes de qualquer coisa, precisamos colher o máximo de informações sobre o jogador.
