Total de visualizações de página

dirigentes do Botafogo retornam ao clube e são desligados do grupo político Mais Botafogo

Três integrantes do “Mais Botafogo” retornaram ao Botafogo descumprindo acordo firmado em reunião extraordinária

Exclusivo
Por Bernardo Monteiro/iBotafogo.com


Dias atrás, um site anunciava que Alexandre Brito, integrante do grupo político Mais Botafogo e ex VP de Esportes Gerais, voltava a assumir cargo administrativo no BFR. Brito voltou com o cargo de Vice Presidente Administrativo, cargo ocupado até janeiro deste ano por Cláudio Good, que pediu demissão por desavenças com outros vices do clube. Além de Alexandre, outros dois nomes vindos do grupo reintegraram o corpo diretivo do Botafogo, são eles, Luiz Fernando Santos e Antônio Garcia que assumiram a Diretoria Administrativa e de RH, respectivamente.

O que não foi falado é que, em reunião extraordinária do Mais Botafogo, foi decidido que quem assumisse cargo administrativo na gestão de Maurício Assumpção, seria desligado do grupo, logo, os três nomes citados acima não fazem mais parte do mesmo. A decisão de que nenhum integrante do grupo poderia participar da gestão de Maurício Assumpção foi bem apertada, decidida com a diferença de um voto apenas. Isso mostra claramente que o grupo está rachado e que uma debandada pode acontecer.

Para Ricardo Wagner, integrante do Mais Botafogo, essa atitude é necessária para que o grupo se posicione politicamente:

- Esta postura ratifica o posicionamento político do grupo, apoiando os projetos que merecem credibilidade, mas fiscalizando o corpo diretivo em todas as suas áreas de atuação – declarou Ricardo.

O grupo Mais Botafogo foi criado oficialmente em dezembro de 2009 por ex dirigentes do clube que se afastaram em meados de 2009 quando houve uma saída coletiva, devido a um racha político. Tinha o objetivo de não fazer oposição a gestão de Assumpção e sim ajudá-la, mas tendo em vista que a aproximação e o convite feito pelo presidente aos membros do grupo pode ser uma jogada para ganhar apoio político(até então Maurício Assumpção não tinha apoio político no clube), não será nenhum surpresa se o grupo se declarar oposicionista.