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Somália perde dinheiro e objetos pessoais em sequestro-relâmpago

Depois de ser feito refém por mais de duas horas, jogador diz que não foi reconhecido por bandido

Por Mariana Kneipp Rio de Janeiro
carro de Somália passa por perícia na delegacia 
Perícia é feita no carro de Somália (Foto: Mariana
Kneipp / GLOBOESPORTE.COM)
 
A volta aos treinos do Botafogo teve que ser adiada para Somália. O volante sofreu um sequestro-relâmpago na manhã desta quarta-feira, poucos minutos depois de deixar sua casa na Barra da Tijuca rumo ao Engenhão. Em depoimento com duração de cerca de três horas na delegacia do bairro, o jogador contou detalhes da ação do criminoso, mas não quis falar com a imprensa na saída.

- Amanhã eu falo com vocês. Estou muito cansado - disse o volante já de dentro do carro.
Apesar de Somália não ter falado com a imprensa, a delegada Juliana Domingues relatou algumas informações passadas no depoimento.

- Ele disse que o bandido mandou abrir a porta de trás (do carro) e que ficou o tempo todo com a arma apontada para ele - revelou Domingues.

Mesmo tendo rodado pelas ruas da Barra por mais de duas horas, o bandido não reconheceu o atleta botafoguense, de quem levou cerca de R$ 1.000, além de um relógio e um cordão. Somália não soube dizer aos policiais o trajeto percorrido durante o sequestro.

- Ele estava muito nervoso e disse que só conseguia pensar na filha - disse a delegada.

O resultado da perícia feita no veículo deve sair em dez dias. A polícia ainda pretende consultar imagens das câmeras da CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro) para ajudar a identificar o bandido.