Técnico diz que seus títulos no Rio o 'catalogam' como dono da coroa no estado e alfineta rival ao questionar sua indicação ao Craque do Brasileirão
Joel no treino Botafogo (Foto: Agência Photocâmera)
O pedido para imortalizar o nome ou a prancheta na Calçada da Fama do Maracanã já vem desde a conquista da Taça Guanabara, em fevereiro de 2010. No entanto, ainda não foi atendido. Já o título de Rei do Rio, esse Joel Santana não quer nem mais discussão. É dele e ponto final, garante.
Questionado sobre a disputa da coroa com Renato Gaúcho, seu adversário deste domingo na disputa pela vaga na Libertadores, o técnico do Botafogo decidiu usar as estatísticas das taças levantadas nos campeonatos estaduais para “encerrar esse papo”.
- Eu ganhei oito vezes no meu estado. O melhor é aquele que tem currículo, tem história. Meu negócio é título. É só pegar os dados. Quem é rei, é rei. Príncipe é príncipe. Podem ver, eu até ganhei uma prancheta com “Rei do Rio” escrito nela. Está lá para provar. É igual a um passaporte. Carimba uma vez e pronto. Já está catalogado – afirmou.
No embalo da rivalidade com Renato Gaúcho, Joel não perdeu a oportunidade de alfinetar o companheiro da conquista do Carioca de 1995 e questionar a validade de sua indicação a melhor técnico no Prêmio Craque do Brasileirão, eleição que teve a participação de grandes nomes do esporte e jornalistas especializados.
- Isso depende de como você vê as coisas. Qual é o critério? Pode ser ele, o Cuca, o Muricy... O Joel, não.
Já fui lá várias vezes. Cansaram da minha cara. Mas e se o Botafogo ganhar no domingo, como fica? Bom, é melhor renovar um pouco. Deixa o Renato ir lá. Só pensei que tinha um regulamento para definir isso, como, por exemplo, técnicos que completaram o campeonato, disputando ele todo com o time - disse Joel, lembrando que Renato Gaúcho assumiu o Grêmio apenas em agosto, na 14ª rodada do Brasileirão.