Caio já jogou nos Estados Unidos e pode ajudar na seleção dos novos jogadores do Botafogo (Crédito: Futuro Press)
Hugo Perruso
RIO DE JANEIRO
Vinícius Perazzini
RIO DE JANEIRO
Em novo projeto do departamento internacional, o Botafogo vai disputar uma competição sub-19 nos Estados Unidos em agosto. Só que o clube não será representado pelos seus jogadores da base. No programa, chamado Botafogo Academy, serão feitas duas peneiras para escolher 20 jovens que irão vestir a camisa alvinegra.
Na Copa Memphis, os jogadores são observados por olheiros das universidades do país. Se alguém se destacar, poderá ganhar bolsa de estudo para jogar em uma dessas instituições ou, até mesmo, ser incluído no time de base do Botafogo. Assim, o clube junta o interesse em dar evidência à sua marca pelo mundo à oportunidade que dará a novos talentos do futebol.
– Alguns clubes são convidados para a competição, mas o nível técnico é abaixo do que é visto nas competições na Europa. Achamos uma maneira mais interessante de participar do que levar nosso time – explicou o gerente de futebol amador do Botafogo, Sidnei Loureiro.
As peneiras contarão com a participação dos técnicos das divisões de base, de Valinhos, auxiliar de Joel Santana, e de um jogador. O mais cotado é Caio, promessa do Botafogo e que sabe bem como é o futebol nos Estados Unidos. O atacante morou no país por cerca de cinco anos e por muito pouco não foi jogar por lá.
– Recebi proposta das seis melhores universidades pelas atuações que tive na liga do High School (Ensino Médio), mas larguei tudo para voltar para o Brasil. Se não tivesse dado certo por aqui, estaria muito arrependido agora – recorda Caio, que aconselhou os futuros jogadores do Botafogo:
– Quem for escolhido, não pode achar que será moleza e que já está garantido. Esses times contam com jogadores de outros países.