Total de visualizações de página

‘Sei que não sou o melhor, mas estou entre os dez’, diz Joel

Técnico do Botafogo lembra que a inseparável prancheta deixou de ser criticada para ser endeusada

Por Eduardo Peixoto
Rio de Janeiro



Joel Santana recebe carinho da torcida após o
treino do Botafogo no CT João Saldanha (Foto: AE)

Durante os dias que antecederam ao anúncio do novo técnico da seleção brasileira, Joel Santana chegou a dizer que seu currículo se oferecia ao cargo. Neste sábado, com a confirmação de Mano Menezes como novo comandante, o treinador do Botafogo disse que em momento algum esperou por uma ligação de Ricardo Teixeira convidando-o para a função.

- Tenho que ser realista. Tive minha época nos anos 90. Era a minha grande oportunidade. Inclusive, uma vez fui convidado para ser o braço-direito de um técnico, mas não pude aceitar porque estava compromissado – disse.

Joel aproveitou o assunto para desabafar. Muitas vezes tratado como folclórico, o treinador conta que sente orgulho da transformação que viveu nos últimos anos. Em 2010, o técnico assumiu o Botafogo em situação delicada no Campeonato Carioca, mudou o astral e conquistou o título.

- Batalho há 25 anos, cada dia tenho que matar um elefante, um leão. Há pouco tempo minha prancheta era criticada, agora é endeusada. O que faz isso? O trabalho. Esse meu momento é muito bom – avaliou.

Depois, resumiu:

- Sei que não sou o melhor, mas estou entre os dez.

Neste domingo, Joel Santana comanda o Botafogo no clássico contra o Fluminense, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão.