Maurício Assumpção embarca na nostalgia para encarar primeira decisão
Maurício Assumpção assumiu a presidência no início do ano
Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece. Para o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, então, a estreia em uma decisão à frente do clube é um momento único. Mesmo assim, antes mesmo da entrevista, já foi logo falando, com o costumeiro bom humor:
“Ah, já estive em várias finais: a de 1967, a de 89, a de 97, 2006...“
Por essa razão, o LANCENET! decidiu lembrá-las. E o dentista de 46 anos, quase todos eles dedicados a ser alvinegro, topou no embalo. Na primeira Taça Guanabara do clube, conquistada sob a batuta de Jairzinho e Gérson, Assumpção, ainda criança, revelou que esteve até no vestiário, nos festejos do título.
– Conheci vários dos meus ídolos na época, foi legal – disse.
Depois de ter marcado presença também em 1968, ano do bicampeonato, pulamos o incômodo período que, para os botafoguenses, nem vale lembrar. Até desembarcarmos em 1989, quando o xará Maurício fez soltar o grito preso por 21 anos.
– Nessa, eu fui com meus dois irmãos e meu pai na arquibancada. Era incrível, representou muito para todos os alvinegros – comentou o presidente, à época com 27 anos.
O título brasileiro de 1995, assegurado em São Paulo, teve de ser assistido de casa mesmo. Já no Carioca de 97 e no Rio-São Paulo de 98 novamente Maurício Assumpção podia ser encontrado no Maracanã. Por fim, em 2006, já como conselheiro, levou o pai para as cadeiras especiais.
ENTRE OS JOGADORES...
Não é só o presidente que debuta profissionalmente em decisões. O lateral Thiaguinho, por exemplo, busca refúgio no descanso e na música:
– Seria bom acordar umas 11h. O tempo passaria mais rápido. No caminho, vou escutando um pagode.
Lucas Silva, em sua terceira final – as anteriores foram no México –, lembrou a importância de se alimentar com um bom café da manhã.