Oswaldo quer recuperar time do Bota e já pensa em Rafinha: 'Brilhante'
Técnico prevê um clássico de alto nível, já que a partida reunirá os líderes dos dois grupos da Taça Guanabara
Oswaldo de Oliveira na vitória sobre o Resende
(Foto: Fernando Soutello / Ag. Estado)
(Foto: Fernando Soutello / Ag. Estado)
Depois de vencer, de virada, o Resende por 4 a 2, na quinta-feira, e
assegurar a manutenção da liderança do Grupo A da Taça Guanabara, o
Botafogo garantiu um carnaval de alegria. Quando a folia terminar, será a
hora de se preparar para o clássico com o Flamengo, dia 17. Será o
duelo dos líderes, já que o Rubro-Negro está na ponta no B.
Com alguns jogadores machucados, casos de Marcelo Mattos, Gilberto,
Andrezinho e Renato, e outros em recondicionamento físico, como Gabriel,
Lucas Zen e André Bahia, o técnico disse que a primeira parte da
preparação será de recuperação, até porque os atletas vão ganhar dois
dias de folga no carnaval.
- Nós jogamos seis jogos consecutivos e tivemos lesões em função dessa
sequência. A primeira fase será de recuperação física e do estresse.
Temos tempo para isso. Depois nós vamos pegar firme para voltar ao
campeonato após estes dez dias.
Ainda faltam nove dias para o clássico, mas Oswaldo não fugiu de
responder sobre o principal destaque do Fla neste início de Brasileiro, o
jovem atacante Rafinha. O treinador alvinegro disse que o jogador é
"brilhante" e afirmou que espera um duelo em altíssimo nível com o
arquirrival.
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- Não podemos esconder. É um jogador brilhante. Temos que encarar de
frente, o Flamengo está bem. É um confronto que tem tudo para ser ótimo,
os times têm se destacado.
Se o Fla tem Rafinha, o Botafogo também tem seus jovens em destaque,
como Vitinho, que tem tido boas atuações. Contra o Resende, Cidinho e
Sassá tiveram chance e marcaram um gol cada. Oswaldo também lembrou de
Dória, principal revelação de 2012 e que tem ficado no banco, mas o
treinador o considera um "quase titular".
- É muito prazeroso. Muito. Eles estão crescendo muito. O Sassá tem me
dado confiança de utilizá-lo. O veterano já sabemos onde pode chegar,
mas o jovem tem que estar na ponta dos cascos. O Dória, por exemplo,
sinto não estar utilizando ele agora. Para mim é o 12º jogador. Tem a
minha confiança, não deixou de produzir.