Botafogo joga para resgatar a presença da torcida no Engenhão
Recorde do clube este ano é de apenas 7.367 pagantes no clássico com o Fluminense e e expectativa é de que marca suba contra o Flamengo
Oswaldo de Oliveira comanda treino do Botafogo
(Foto: Satiro Sodré / Agif)
(Foto: Satiro Sodré / Agif)
O Botafogo ainda não conseguiu levar um grande público ao estádio esse
ano. O maior deles foi no clássico com o Fluminense, quando 7.367
pessoas pagaram para assistir ao empate em 1 a 1. A relação entre time,
treinador e torcida tem melhorado com o passar do tempo, apesar de a
presença no Engenhão não correesponder às expectativas da diretoria.
Na vitória por 4 a 2 sobre o Resende, mesmo com o time sendo derrotado
por 2 a 0, os protestos não aconteceram contra o time nem Oswaldo de Oliveira.
Pelo contrário. Com o gol de Seedorf no fim do primeiro tempo, que
diminuiu a vantagem do adversário, o apoio foi grande para a virada.
- Não só em clássicos, mas em todos os jogos, a participação da torcida
é importante. A transpiração acontece de fora para dentro e é o que
motiva o jogador, faz se superar em um momento de dificuldade. Não
conheço equipe vencedora que não tivesse apoio incondicional de sua
torcida - disse Oswaldo.
Pouco antes do jogo com o Resende, a diretoria do Botafogo havia
divulgado um vídeo no qual Oswaldo de Oliveira esbraveja depois do
clássico com o Fluminense, pedindo que os seus jogadores fossem duros e
não aceitassem desaforo. A repercussão do caso ajudou a mudar a imagem
do treinador, antes tido como passivo pelos torcedores.
Oswaldo não se alonga sobre o caso. Ele prefere do respeito com o qual é
tratado pelos torcedores nas ruas. Sempre deixou claro que os protestos
eram ouvidos por ele apenas no estádio por um grupo determinado de
torcedores e não pela maioria dos alvinegros.
- No dia a dia, também procuro tratar as pessoas com respeito e
consideração. Fazemos questão de cultivar e regar todos os dias -
afirmou Oswaldo.