Tem que ter Paixão
Caio Jr. adere à campanha do Botafogo e destaca participação da torcida na vitória.
Site Oficial do Botafogo
Tem que ter Paixão está estampado na camisa (AGIF / BFR)
Tem que ter paixão! A campanha de marca do Botafogo embala a torcida e já chegou ao grupo alvinegro. Após a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR, neste domingo, o técnico Caio Júnior revelou que usa a frase como motivação para os jogadores fazerem história, na busca pelo título brasileiro.
O treinador destacou ainda a participação da torcida (mais de 26 mil presentes) e ressaltou que ela será fundamental na reta final. Confira os melhores trechos da entrevista coletiva:
TEM QUE TER PAIXÃO
"A ideia do marketing do clube foi inteligentíssima e apropriada. O Botafogo precisa conquistar torcedores jovens. Há 16 anos não ganha um título brasileiro, os jovens se direcionam para quem conquista. É importante criar uma situação nova, trazer torcedores e ter um futebol envolvente, agressivo, que busque o gol. Essa paixão tem a ver também com a paixão que os jogadores estão jogando. Para jogar no Botafogo, tem que ter paixão, é uma história muito bonita. Quero ficar marcado como muitos profissionais aqui, o clube tem uma história fantástica. Vou fazer de tudo para acontecer".
APOIO DA TORCIDA
"Mostramos amadurecimento e houve uma participação muito legal da torcida. Foi um dos jogos mais importantes nesse aspecto. Ela compreendeu que não adianta vaiar ou tirar confiança do jogador. Entendeu, esteve ao lado da equipe e empurrou nos momentos difíceis. Essa sintonia pode ser decisiva".
DIFICULDADE DO JOGO
"É normal a partir de agora os jogos serem assim, pela carga emocional. Tem equipe na zona de rebaixamento e outra na de Libertadores e título, é uma decisão. Como não saiu o segundo gol no primeiro tempo, o jogo ficou perigoso. Mas foi uma partida administrada, não tivemos risco. Foram situações esporádicas. Talvez tenha faltado um pouco mais de tranquilidade para executar a jogada final".
SUSPENSÃO DE RENATO
"Perdemos o Renato, queria lamentar a forma como foi. Nós que estamos no futebol temos que enaltecer quem joga limpo. Ele tinha história sensacional e houve uma coisa absurda. O que vale na interpretação é a intenção, não podia dar amarelo. Lamento, porque é jogador que dá nível alto e não o teremos".
"Não é pela ausência do Renato que vamos mudar. A qualidade dele é muito acima, dá o tom, sabe ditar ritmo, mas confio nos jogadores, vou pensar em quem pode jogar. Quem sabe seja uma chance para o Bruno Tiago, que vem bem buscando o espaço. Às vezes, nessas horas surge um jogador que pode fazer diferença".
GRUPO MOTIVADO
"É uma conquista do treinador. Você pode pensar em tudo, mas o principal é ter a confiança do jogador. No momento que todos acreditam no trabalho, as coisas acontecem. Consegui em várias equipes, estou conseguindo aqui, através da humildade. Treinador não é estrela, não precisa aparecer. Os jogadores é que são a notícia".
"É muito importante ter liderança e temos várias diferentes. Loco Abreu é uma delas. Lembro do jogo contra o Corinthians, Renato tomou a palavra. É um jogador que não fala muito, tem liderança por futebol e atitudes. Estamos muito unidos, voltados para objetivo final, que é ser campeão".
JOGO CONTRA O SANTOS
"Em relação à partida, não podemos ver como decisão, é um crédito. Estamos em cima, com possibilidade de título e liderança, mas não podemos colocar esta carga. É normal o Santos jogar para buscar a vitória, independentemente de ter o Mundial para disputar".
DESGASTE
"A leitura não é só o jogo contra o Santos, mas a sequência. Não é fácil trabalhar no Brasil, com o calendário que temos. Vamos jogar quarta em Santos, viajar quinta e jogar sábado em Florianópolis. Aí, entra o grande dilema. É desumado, quase impossível colocar a mesma equipe na Sul-Americana, terça-feira. Temos que investir no Campeonato Brasileiro, é a grande chance do clube nesses 16 anos. A equipe vai lá disputar a classificação, fazer tudo para passar, mas esses três jogos, contra Santos, Avaí e Cruzeiro, são decisivos".
O treinador destacou ainda a participação da torcida (mais de 26 mil presentes) e ressaltou que ela será fundamental na reta final. Confira os melhores trechos da entrevista coletiva:
TEM QUE TER PAIXÃO
"A ideia do marketing do clube foi inteligentíssima e apropriada. O Botafogo precisa conquistar torcedores jovens. Há 16 anos não ganha um título brasileiro, os jovens se direcionam para quem conquista. É importante criar uma situação nova, trazer torcedores e ter um futebol envolvente, agressivo, que busque o gol. Essa paixão tem a ver também com a paixão que os jogadores estão jogando. Para jogar no Botafogo, tem que ter paixão, é uma história muito bonita. Quero ficar marcado como muitos profissionais aqui, o clube tem uma história fantástica. Vou fazer de tudo para acontecer".
APOIO DA TORCIDA
"Mostramos amadurecimento e houve uma participação muito legal da torcida. Foi um dos jogos mais importantes nesse aspecto. Ela compreendeu que não adianta vaiar ou tirar confiança do jogador. Entendeu, esteve ao lado da equipe e empurrou nos momentos difíceis. Essa sintonia pode ser decisiva".
DIFICULDADE DO JOGO
"É normal a partir de agora os jogos serem assim, pela carga emocional. Tem equipe na zona de rebaixamento e outra na de Libertadores e título, é uma decisão. Como não saiu o segundo gol no primeiro tempo, o jogo ficou perigoso. Mas foi uma partida administrada, não tivemos risco. Foram situações esporádicas. Talvez tenha faltado um pouco mais de tranquilidade para executar a jogada final".
SUSPENSÃO DE RENATO
"Perdemos o Renato, queria lamentar a forma como foi. Nós que estamos no futebol temos que enaltecer quem joga limpo. Ele tinha história sensacional e houve uma coisa absurda. O que vale na interpretação é a intenção, não podia dar amarelo. Lamento, porque é jogador que dá nível alto e não o teremos".
"Não é pela ausência do Renato que vamos mudar. A qualidade dele é muito acima, dá o tom, sabe ditar ritmo, mas confio nos jogadores, vou pensar em quem pode jogar. Quem sabe seja uma chance para o Bruno Tiago, que vem bem buscando o espaço. Às vezes, nessas horas surge um jogador que pode fazer diferença".
GRUPO MOTIVADO
"É uma conquista do treinador. Você pode pensar em tudo, mas o principal é ter a confiança do jogador. No momento que todos acreditam no trabalho, as coisas acontecem. Consegui em várias equipes, estou conseguindo aqui, através da humildade. Treinador não é estrela, não precisa aparecer. Os jogadores é que são a notícia".
"É muito importante ter liderança e temos várias diferentes. Loco Abreu é uma delas. Lembro do jogo contra o Corinthians, Renato tomou a palavra. É um jogador que não fala muito, tem liderança por futebol e atitudes. Estamos muito unidos, voltados para objetivo final, que é ser campeão".
JOGO CONTRA O SANTOS
"Em relação à partida, não podemos ver como decisão, é um crédito. Estamos em cima, com possibilidade de título e liderança, mas não podemos colocar esta carga. É normal o Santos jogar para buscar a vitória, independentemente de ter o Mundial para disputar".
DESGASTE
"A leitura não é só o jogo contra o Santos, mas a sequência. Não é fácil trabalhar no Brasil, com o calendário que temos. Vamos jogar quarta em Santos, viajar quinta e jogar sábado em Florianópolis. Aí, entra o grande dilema. É desumado, quase impossível colocar a mesma equipe na Sul-Americana, terça-feira. Temos que investir no Campeonato Brasileiro, é a grande chance do clube nesses 16 anos. A equipe vai lá disputar a classificação, fazer tudo para passar, mas esses três jogos, contra Santos, Avaí e Cruzeiro, são decisivos".
Danilo Santos