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Caio critica Bahia, mas lamenta: 'Não posso colocar a bola para dentro'

Técnico valoriza apresentação do Botafogo, afirmando que o Bahia em nenhum momento se preocupou em jogar bola

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 


O técnico Caio Júnior não ficou feliz com o empate de 2 a 2 com o Bahia, neste sábado ). Entretanto, o técnico disse que sai satisfeito de São Januário por acreditar que sua equipe fez uma boa exibição. Segundo ele, seu time entrou em campo para jogar futebol ao contrário do adversário que apenas explorou os lances de bola parada.

- O torcedor tem de valorizar o que foi feito. Não sei se o Botafogo teve nos últimos anos uma equipe com tanta capacidade técnica, de posse de bola, de qualidade e com virada de jogo como essa. Sempre sonhei com isso, mas infelizmente não posso colocar a bola para dentro, não posso controlar mais do que isso - lamentou.

O comandante alvinegro destacou diversos aspectos que lhe agradaram e mostrou-se incomodado com o comportamento do adversário em campo.

- O que eu vi foi uma equipe jogando futebol e a outra não jogando, procurando a bola parada o tempo todo. Eu tento colocar minha equipe jogando pelas pontas, explorando as jogadas de linha de fundo. Não foi porque empatamos que eu vou criticar a equipe. No final, ainda colocamos uma bola na trave. Empatar em casa com o Bahia é ruim, mas não a forma como jogamos.

Para o treinador, o seu time tem pecado em alguns lances que acabam por decidir o jogo. E deu o exemplo do pênalti marcado a favor do Bahia como exemplo.

- O que eu fico chateado é que eles estão jogando certo, estão fazendo bem, mas em alguns detalhes a gente peca. O primeiro gol, a gente saiu errado. Não é para sair jogando. E o grande erro foi o pênalti. Infelizmente, aconteceu. O pênalti influenciou muito. Era hora de o time matar o jogo, já que tínhamos acabado de virar. E aí deu chance para o goleiro deles ficar parando o jogo. Foram quase dez minutos só com o goleiro.
Ao fim do jogo, o treinador reclamou com o árbitro da partida sobre a postura do Bahia. Para o treinador, o juiz deixou que o Tricolor abusasse do direito de fazer o tempo passar.

- Falei com o árbitro, e peço até desculpas públicas a ele porque nunca faço isso. Mas acho que se valorizou o antijogo. Só o goleiro ficou muito tempo no chão, quase dez minutos. O torcedor quer ver o jogo, não o antijogo.