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Psicológico abalado chama atenção no time do Botafogo

Jefferson pede time mais calmo em campo e tira como exemplo jogo contra o São Paulo

Por Diego Rodrigues
Rio de Janeiro

Caio faz gesto obsceno para a torcida do Bota contra
o Cruzeiro (Foto: Ide Gomes/Futura Press )

Nervos à flor da pele, vibração e insatisfação. O misto de sentimentos tomou conta do Botafogo nos últimos jogos. Do gesto hostil do atacante Caio no empate com Cruzeiro ao destempero de Herrera ao entrar forte em Zé Roberto e ser expulso no clássico com Vasco, o time conta ainda com o sempre vibrante Loco Abreu, que não deixa de exigir raça dos companheiros durante as partidas.

Mas o problema é que um ato intempestivo pode custar caro ao time. Na opinião do goleiro Jefferson, não saber controlar as emoções durante a partida tem prejudicado a equipe.

- Estamos pecando no lado psicológico, que está oscilando um pouco. Temos que ter mais tranquilidade. Fizemos um jogo que serve de exemplo, que foi contra o São Paulo. Sabíamos que tínhamos que ganhar, mas jogamos com calma. Esse tem que ser o exemplo. Temos que ter postura para vencer o jogo. Isso que está faltando, cada um tem de fazer sua parte para manter o equilíbrio na partida - declarou o camisa 1, referindo-se à vitória por 2 a 0 sobre o Tricolor paulista, pela 21ª rodada, no Engenhão.

Já o apoiador Edno considera normal a alteração do temperamento durante as partidas.

- Todos têm sentimento e querem ajudar. Às vezes um acaba gritando com o outro. Nossa profissão é assim, não dá para dizer “por favor”. No futebol tem cobrança da torcida, do clube. Sabemos a responsabilidade que temos. E toda essa emoção é normal. Na hora, quem está mais calmo no campo sempre tem que passar tranquilidade para aquele com astral elevado.

O time volta a campo neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Atlético-PR, no Engenhão. O Glorioso é o quarto colocado do Campeonato Brasileiro com 39 pontos.