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Fifa destaca a chegada da ‘Estrela da sorte’ Joel para o progresso alvinegro

Site da entidade cita dificuldades do Botafogo há um ano que foram extintas ‘na base da camaradagem’ do treinador, que conquistou o elenco e a torcida

Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Joel Santana sorri: cena comum (Agência Estado)

Rodeado de lesões e suspensões, o Botafogo pode não viver seu melhor momento no Campeonato Brasileiro, mas o moral do técnico Joel Santana segue intacto. Ao menos para a Fifa, que destacou em seu site oficial o progresso do Alvinegro há um ano.

No dia 27 de setembro de 2009, a derrota para o Vitória, no Engenhão, colocou o time em uma crise que só teria fim na última partida do ano, quando o Botafogo venceu o Palmeiras e se livrou do rebaixamento. Desde então, a chegada de Joel, a “Estrela da sorte”, acabou com o clima de abatimento e trouxe resultados: o título do Campeonato Carioca ao vencer os dois turnos e a boa campanha no Brasileirão, na quarta colocação após 24 rodadas. Na base da camaradagem e com o bom-humor quase sempre em dia, como mesmo se refere o texto: “É raro ver Joel Santana tirar o sorriso do rosto”.

– Aqui no Botafogo encontrei uma aceitação muito grande. Todos se doaram em prol do grupo e conseguimos essa virada. Eu não faço nada sozinho. Se fizesse, seria um mito, e não sou. Sou apenas iluminado – disse o treinador.

Nem tudo pode dar certo para Joel, que fracassou em sua experiência com a África do Sul e foi demitido antes da Copa do Mundo.

– Às vezes as coisas simplesmente não se encaixam. Você faz tudo certo, o time é bom, mas as coisas não acontecem. Passei por isso no Corinthians e no Internacional. Peguei os dois times em momentos difíceis, desenvolvi um trabalho, mas as coisas não deram certo e eu saí. Dois anos depois, as duas equipes foram campeãs do mundo. Alguma semente eu plantei – afirmou.

A página da entidade também ressalta a união do grupo, que adotou uma equipe de psicólogos para gerir os pequenos conflitos internos, como o do treinador com o xodó Loco Abreu. Confiança, é claro, nunca faltou ao técnico, mesmo com o 17º lugar após 11 jogos no Brasileirão.

– Não me falta um título, eu sou uma pessoa bem resolvida. Nem tomo conhecimento de coisas que dizem a meu respeito que possam me incomodar. Eu brinco muito, mas não estou aqui de brincadeira – contou.