Atacante afirma ainda não ter conversado com Joel Santana depois de lance no jogo contra o Corinthians
Por Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
O dia sem treino serviu para a poeira baixar. Depois de sofrer com a reclamação de jogadores e treinador por causa do excesso de individualismo no último lance do empate em 1 a 1 com o Corinthians, na última quarta-feira, Caio chegou a General Severiano e foi direto para o CT de General Severiano, onde mora. Lá, posou para fotos com alguns torcedores e procurou descansar.
Joel Santana deixou claro que Caio levaria um puxão de orelhas. O presidente Maurício Assumpção pediu que o jogador reflita. Seus companheiros de time procuraram, pelo menos publicamente, defendê-lo. O atacante de 20 anos sabe que será alvo de cobranças, mas garante estar pronto para elas.
- O Joel ainda não conversou comigo, mas estou tranquilo. O importante é que estou com a cabeça fria - disse Caio, sem querer se estender no assunto, quando se caminhava para almoçar no restaurante da sede do clube.
No Botafogo, entretanto, a reclamação não se resume a Caio. Maurício Assumpção informou que o Botafogo enviará à CBF um ofício com queixas à atuação do árbitro Leandro Vuaden, que anulou um gol legítimo de Herrera sobre o Corinthians, assinalando impedimento. Por indicação do presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, o dirigente alvinegro será chefe da delegação da Seleção Brasileira nos amistosos contra Irã e Ucrânia, em outubro.