Justamente em sua melhor fase no campeonato, o Botafogo se vê sem mutilado por lesões - cinco no total -, e às voltas com boatos envolvendo um destes jogadores que estão fora no momento: Jobson.
Não foi por acaso que o chefe do departamento médico alvinegro, Luiz Fernando Medeiros, foi nesta segunda-feira à sala de imprensa com o laudo comprovando a lesão grau 2 na coxa esquerda de Jobson, sofrida na derrota para o Inter-RS, há mais de duas semanas.
A intenção do clube foi refutar definitivamente a história de que o jogador estaria fazendo novamente o uso de drogas, e, por isso, sendo “preservado” para não cair outra vez no exame antidoping.
No fim do Brasileiro de 2009, Jobson foi duas vezes flagrado no antidoping pelo uso de crack, e acabou suspenso por seis meses. Ao recontratá-lo, o Botafogo estipulou em contrato que, caso o atacante fosse punido de novo pelo mesmo motivo, teria o compromisso imediatamente rescindido. Além disso, pelas leis da Fifa, ele seria banido do esporte.
— Jobson não é nenhum débil mental — disse o presidente alvinegro, Mauricio Assumpção: — Além de um tratamento que vem seguindo à risca, o jogador é monitorado de perto por nós. A lesão que ele sofreu é perfeitamente normal para quem ficou seis meses parado. O Botafogo não tem o que esconder. Quem tem que se preservar é o próprio atleta.
O atacante só deve voltar a jogar contra o Vasco, dia 22, no Engenhão.