Oswaldo admite que Bota ficou 'sem força de ataque' e elogia o Flamengo
Técnico lamenta substituições necessárias no início da etapa final, como pela lesão de Fellype Gabriel, e reforça que ficou sem alternativa no meio
Derrotado pelo Flamengo por 1 a 0 (veja os melhores momentos), na noite deste domingo, no Engenhão, o técnico Oswaldo de Oliveira
enalteceu os méritos do adversário e confessou que o time do Botafogo
ficou "sem força de ataque", principalmente após as substituições que
disse ter sido obrigado a fazer durante o segundo tempo do clássico.
- O Flamengo fez uma partida muito boa, aproveitou bem a oportunidade
e, no segundo tempo, fez o que temos visto, explorou os contra-ataques.
Tivemos a bola quase o tempo todo, mas ficamos sem força de ataque, essa
é a verdade. Tivemos que fazer as substituições logo no início do
segundo tempo e ficamos sem alternativa para fortalecer o nosso ataque -
avaliou.
O comandante se refere às saídas de Bruno Mendes e Fellype Gabriel, que
deram lugar a Sassá e Jadson, que produziram pouco ofensivamente. Em
seguida, Oswaldo não escondeu que o Botafogo sentiu a falta de um
volante de origem, já que Marcelo Mattos, Renato, Gabriel e Lucas Zen
não tiveram condições de jogo. Júlio César compôs o setor com Fellype,
recuado.
- Com certeza (o time sentiu a falta de um volante). O Flamengo cresceu
na competição quando fortaleceu seu meio de campo. De maneira geral, os
dois (Júlio César e Fellype Gabriel) estiveram bem no jogo,
principalmente o Fellype. Só a partir da saída dele que o Flamengo
começou a ter os contra-ataques, porque ele guardou bem a função -
avaliou o treinador, que lamentou mais.
Fellype Gabriel teve de ser substituído no segundo tempo por lesão (Foto: Fernando Soutello / Agif)
- Às vezes fazemos o que pode, às vezes o que precisa e às vezes
ficamos sem alternativa. Não contava com a saída do Fellype naquele
momento e isso foi crucial, porque perdi a chance de ter um jogador mais
ofensivo. Estávamos com o meio muito mexido já - disse.
O Botafogo se manteve com 14 pontos, na liderança do Grupo A, mas tem o
Vasco na cola novamente e precisa de um empate na última rodada, em
duelo com o Boavista, domingo que vem, no Engenhão, para não depender de
outros resultados na luta para ir às semis da Taça GB.