Após paralisação no Maracanã, Aldo garante que obras seguem no prazo
'Todos os estádios enfrentaram algum momento de negociação e não houve problemas no cronograma', diz ministro durante visita ao Vasco
Aldo encontra Roberto Dinamite e Eurico Miranda na
homenagem a Chico Anysio (Foto: Felippe Costa)
homenagem a Chico Anysio (Foto: Felippe Costa)
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, comentou nesta quarta-feira a
paralisação nas obras do Maracanã na última segunda. Segundo o político,
o problema com os funcionários está perto de ser resolvido e não vai
atrasar a entrega do estádio, que será palco das finais da Copa das
Confederações e da Copa do Mundo.
- Todos os estádios enfrentaram algum momento de negociação e não houve
problemas no cronograma. Aqui teve uma paralisação, mas as obras foram
retomadas. A cobertura, que era a parte que precisava de maiores
cuidados. já começou. Estamos confiantes na entrega na data - disse Aldo, que visitou a sede do Vasco,
no Rio de Janeiro, para prestar uma homenagem ao humorista Chico
Anysio, falecido em 23 de março do ano passado (entrega da Medalha do
Mérito Desportivo post mortem).
A previsão inicial do Governo do Rio de Janeiro era ter o Maracanã
pronto no dia 28 de fevereiro. Mas a obra atrasou e agora só deverá ser
concluída até o final de maio. Durante a semana, o consórcio responsável
pela reforma iniciou a instalação da lona que formará a nova cobertura.
Na última segunda, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da
Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sintraicp), Nilson
Duarte, revelou que houve uma assembleia entre os operários e que todos
foram aconselhados a ir embora. Uma reunião com o governador Sérgio
Cabral à noite evitou a greve, e os funcionários retomaram o trabalho na
manhã de terça. Na quinta, haverá nova assembleia no estádio para
decidir se haverá paralisação mais uma vez.
O Sindicato pede ao consórcio um reajuste salarial de 15%, mais cesta
básica de R$ 330, plano de saúde também para familiares, participação
nos lucros de dois salários, além de hora extra de 100%. O consórcio,
por sua vez, já ofereceu aumento de 8% além de cesta básica de R$ 250 e
bonificação de R$ 150.
- Os direitos e obrigações no Brasil estão presentes em lei. Acho que
os trabalhadores terão suas necessidades atendidas - afirmou o ministro.