Henrique é regularizado, e Botafogo crê que poderá utilizá-lo no domingo
Atacante reconhece não estar no primor de sua forma física neste começo de temporada, mas se considera feliz no clube
O atacante Henrique já está regularizado na Federação de Futebol do
Estado do Rio de Janeiro. O jogador do Botafogo teve seu registro feito
na última quarta-feira, último dia, segundo o regulamento, para que os
jogadores tenham condição de participar da primeira rodada do Campeonato
Carioca.
Havia, contudo, uma pendência na situação do atacante: faltava
a transferência, que deveria ser enviada pela Federação Pernambucana (o
jogador defendia o Sport anteriormente). Nesta quinta, o Bira (Boletim
Informativo de Registro de Atletas) da federação já não indica qualquer
pendência. O Botafogo crê que o jogador tem condições de estrear neste
domingo, contra o Duque de Caxias, no Engenhão, apesar de a pendência só
ter sido resolvida nesta quinta.
Henrique chegou ao Botafogo no dia 4 de janeiro. Depois de um ano
jogando um número reduzido de partidas por Sport e Granada, da Espanha, o
atacante foi contratado pelo Botafogo e, segundo a previsão, será
titular na estreia do time no Campeonato Carioca, domingo, contra o
Duque de Caxias, no Engenhão. Consciente de que não está na sua melhor
forma, garante que a cabeça vai corresponder.
Henrique ganha vaga de titular para estreia do Botafogo no Campeonato Carioca (Foto: Thales Soares )
- Quando você sai do zero depois de ficar um tempo parado, há o cansaço
pelos treinos e, agora, começa a ganhar de novo. Não estou na melhor
forma física, tática ou técnica, mas o psicológico está, pois estou
feliz no Botafogo - disse Henrique, que em sua apresentação oficial
revelou não ter conseguido dar sequência ao seu trabalho no São Paulo
por problemas internos.
Durante a concentração no centro de treinamento da Confederação
Brasileira de Vôlei (CBV), em Saquarema, o técnico Oswaldo de Oliveira
procurou conversar com Henrique. O jogador percebeu que a pressão é
intensa durante o jogo-treino com o Macaé quando teve seu nome gritado
enquanto Rafael Marques estava em campo.
- O futebol tem muita rotatividade, é preciso estar sempre preparado
para ocupar o espaço quando tiver a chance. O Oswaldo vem conversando
diariamente comigo, ele e os auxiliares, passando como o time gosta de
jogar e apresentando o jogo. Estou conhecendo mais o Oswaldo e vendo
como é uma pessoa de caráter - afirmou Henrique.
Candidato a usar a camisa 7, vaga com a saída de Vítor Júnior, que foi
emprestado pelo Corinthians ao Internacional, Henrique não tem
preferência por número. Mesmo assim, se sentiri honrado em carregar o
número, que foi de Garrincha e Túlio.
- Não tenho um número específico de preferência. Gosto da camisa 7,
joguei com ela no Sport, mas já usei a 9, 19. Não é o número que faz o
jogador. Ele se faz dentro de campo. O número fica atrás. Mas a 7
passou por vários jogadores que fizeram o nome no Botafogo. Quem sabe? -
comentou Henrique.