Pai de Diego elogia o projeto alvinegro, mas diz que a parte financeira vai pesar
O projeto do Botafogo para repatriar o meia Diego, que acertou ontem que não permanecerá no Wolfsburg, da Alemanha, agradou ao pai e representante do jogador, Djair Cunha. Segundo o agente, a ideia de usar o Engenhão como trunfo para negociar com o clube alemão a exploração dos direitos sobre o nome do estádio é muito criativa. Mas Djair garantiu que com a saída amigável, Diego ouvirá as propostas da Europa e dos times brasileiros, e que a parte financeira vai pesar. O Santos confirmou o interesse em contar com o atleta.
— Entrar num clube com um projeto é sempre favorável. Isso do Engenhão não tinha ouvido, mostra criatividade, fico feliz com essa possibilidade. Vou ficar na expectativa, o Botafogo é um grande clube, agora vai colocar na mesa a proposta. Queremos um clube que faça um trabalho ao encontro do Diego profissional, mas vamos levar em conta a parte financeira. Depois pensa em Seleção — afirmou.
Botafogo age calado
A notícia da liberação estremeceu a torcida, que alimentou o sonho de chegada de Diego. Mas no Botafogo os pés estão no chão. O gerente de futebol Anderson Barros disse que nada muda. Já Caio Júnior, aguarda comunicado da diretoria sobre a evolução das conversas.
— Quando passar mais perto de acontecer vou acreditar mais — afirmou.
O Wolfsburg estipulou o valor de R$ 23 milhões para que o interessado compre os direitos do meia. Enviados do Botafogo vão à Alemanha para negociar.