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Botafogo alega que oscilação no fornecimento externo causou apagão

Partida contra o Grêmio, no último domingo, ficou paralisada durante 20 minutos por falta de energia. Essa foi a terceira vez em 2011

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
O Botafogo divulgou, na noite desta segunda-feira, uma nota esclarecendo a queda de energia no Engenhão durante o segundo tempo da partida contra o Grêmio, no último domingo. O clube voltou a negar que a causa do “apagão” tenha qualquer relação com os episódios anteriores.

De acordo com o Botafogo, uma oscilação no fornecimento de energia externa determinou o desligamento de uma UNC (sigla com a qual é denominada uma das muitas unidades de controle automático da energia do estádio) na partida deste domingo e acarretou o desligamento automático de todas as outras UNCs.

Estádio Engenhão sem luz (Foto: Wagner Meier / Agência Estadoen) 
Pela terceira vez no ano, faltou energia no Engenhão (Foto: Wagner Meier / Agência Estadoen)
 
Essa foi a terceira vez em pouco mais de dois meses, o Engenhão ficou sem energia elétrica durante uma partida. O primeiro “apagão” no estádio em 2011 ocorreu no dia 24 de abril. Na ocasião, faltou luz na semifinal da Taça Rio, entre Flamengo e Fluminense. Quatro dias depois, o Engenhão ficou sem energia durante quase uma hora minutos antes de Fluminense x Libertad-PAR, pelas oitavas de final da Taça Libertadores.

Confira a nota oficial na íntegra


Em virtude da queda de energia que causou a interrupção da partida entre Botafogo e Grêmio, neste domingo, no Stadium Rio, o Botafogo de Futebol e Regatas e a administração do estádio esclarecem que:

1 - O Stadium Rio mantém contratos com as empresas Elecomtec e Engeprime para a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos do estádio.

2 - Uma equipe formada por técnicos das empresas citadas e funcionários da administração do estádio está presente em todas as partidas realizadas no local.

3 - O Stadium Rio possui equipamentos de última geração que possibilitam a operação totalmente automatizada da energia do estádio.

4 - O estádio possui mais de 100 unidades controladoras de energia (UNCs), que avaliam o fornecimento de energia externo e os níveis de tensão. Por motivo de segurança, as UNCs automaticamente cortam a corrente do estádio em caso de interrupções no fornecimento externo ou oscilações significativas nos níveis de tensão, eventos raros mas de responsabilidade da empresa fornecedora. Uma oscilação no fornecimento de energia determinou o desligamento de uma UNC na partida deste domingo e acarretou o desligamento automático de todas as outras UNCs.

5 - Os no-breaks (estabilizadores) funcionam nesta situação para impedir a interrupção no fornecimento de energia aos equipamentos e acionar os geradores do estádio, evitando a queda de luz. O estádio possui 4 no-breaks, nos quais, neste momento, o clube investe cerca de R$ 200 mil para a aquisição de peças, algumas importadas, necessárias para manutenção.

6 - A equipe de operação do estádio em dias de jogos tem operado o estádio durante as últimas partidas sem a utilização dos no-breaks.

7 - Após a queda de energia na partida deste domingo, a equipe responsável pela operação do estádio em dias de jogos prontamente religou a energia em modo manual, acendendo em seguida os refletores dos setores Norte e Sul (atrás dos gols). O reacendimento dos refletores dos setores Leste e Oeste somente ocorreu após o resfriamento destes, procedimento comum nestes equipamentos.

8 - A administração do estádio ratifica que a causa da queda de energia do estádio neste domingo não tem qualquer relação com os episódios anteriores.