André Silva acredita na permanência do treinador em 2011, mas afirma que possível mudança no comando do time provocaria grande impacto
André Silva, vice de futebol do Botafogo
(Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
(Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
O Botafogo quer iniciar seu planejamento para 2011 o mais rapidamente possível. Mas só pode fazê-lo se houver um treinador. E a expectativa é de que nesta terça-feira Joel Santana se manifeste sobre a proposta formal de renovação que lhe foi entregue no último fim de semana. O técnico deve anunciar oficialmente sua decisão nesta quinta, e a diretoria não esconde a expectativa. Afinal, a certeza é de que o treinador que levantou o time e o levou ao título do Estadual precisa, na prática, iniciar o trabalho.
E segundo André Silva, a permanência de Joel Santana é fundamental para que o Botafogo não saia do rumo. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o vice de futebol alvinegro classifica como um “choque” um possível não do treinador. Além disso, o dirigente mostra-se otimista quanto à formação da equipe da próxima temporada, já que está previsto um aumento de 20% do orçamento do departamento de futebol.
Qual a avaliação feita pela diretoria da temporada do Botafogo?
Antes da partida contra o Grêmio, foi exibido aos jogadores um vídeo que resumiu a temporada. Ali pudemos ver a nossa trajetória e ter a certeza de que foi um bom ano. Lógico que gostaríamos de conquistar tudo, mas fomos campeões cariocas após três anos e chegamos ao sexto lugar no Brasileiro, a melhor campanha desde 1995, brigando até a última rodada pela vaga na Libertadores. Tudo isso mostrou que subimos alguns degraus.
A renovação com Joel Santana é uma prioridade. Qual seria o impacto de uma possível recusa do treinador em continuar no clube em 2011, apesar das perspectivas dizerem o contrário?
A saída representaria uma mudança radical. Seria um choque substancial para nós. Lógico que trabalhamos com a possibilidade de ele sair, mas estamos confiantes na permanência do Joel. Pelo relacionamento dele com o clube e porque sabemos que ele está feliz no Botafogo.
Em 2010 o Botafogo contratou jogadores de maior peso, em relação ao ano anterior. Qual será o tamanho do investimento do clube no futebol em 2011?
Nosso departamento financeiro vem buscando um aumento de 20% no orçamento do futebol, e acho que são boas as chances de conseguir. Se não me engano, o Botafogo tinha o 12º orçamento entre os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro e terminou em sexto lugar. Portanto, com mais recursos, nossa expectativa é terminar a competição do ano que vem numa colocação ainda melhor.
O que pode ser melhorado para que os resultados sejam mais positivos na próxima temporada?
Fica difícil apontar erros. Talvez um aprendizado foi a necessidade de termos dois jogadores por posição. Mas sentimos que o trabalho foi bem feito. Antes da partida contra o Grêmio, já tínhamos a certeza de que as coisas correram de maneira positiva. É só lembrar a situação em que estávamos na última rodada do Brasileiro de 2009. Poucas vezes tivemos a sensação da derrota em 2010. Vamos continuar buscando o melhor para o Botafogo.
Montar o time de 2011 será uma tarefa menos complicada do que foi a de planejar o grupo deste ano?
Com certeza. Já temos uma espinha dorsal que mostrou sua qualidade durante a temporada. Além disso, a cada ano o clube ganha mais credibilidade. Hoje os jogadores querem vir para o Botafogo, o que torna nosso trabalho um pouco mais fácil na hora de buscar reforços.
Por falar em reforços, considera a contratação de Jobson um erro?
Não vejo como um erro. Não poderíamos adivinhar o que aconteceria. Nosso objetivo era dar ao treinador mais uma opção de ataque, e o Jobson já havia mostrado suas qualidades pelo Botafogo. No entanto, nem sempre as coisas saem como planejado.
E segundo André Silva, a permanência de Joel Santana é fundamental para que o Botafogo não saia do rumo. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o vice de futebol alvinegro classifica como um “choque” um possível não do treinador. Além disso, o dirigente mostra-se otimista quanto à formação da equipe da próxima temporada, já que está previsto um aumento de 20% do orçamento do departamento de futebol.
Qual a avaliação feita pela diretoria da temporada do Botafogo?
Antes da partida contra o Grêmio, foi exibido aos jogadores um vídeo que resumiu a temporada. Ali pudemos ver a nossa trajetória e ter a certeza de que foi um bom ano. Lógico que gostaríamos de conquistar tudo, mas fomos campeões cariocas após três anos e chegamos ao sexto lugar no Brasileiro, a melhor campanha desde 1995, brigando até a última rodada pela vaga na Libertadores. Tudo isso mostrou que subimos alguns degraus.
A renovação com Joel Santana é uma prioridade. Qual seria o impacto de uma possível recusa do treinador em continuar no clube em 2011, apesar das perspectivas dizerem o contrário?
A saída representaria uma mudança radical. Seria um choque substancial para nós. Lógico que trabalhamos com a possibilidade de ele sair, mas estamos confiantes na permanência do Joel. Pelo relacionamento dele com o clube e porque sabemos que ele está feliz no Botafogo.
Em 2010 o Botafogo contratou jogadores de maior peso, em relação ao ano anterior. Qual será o tamanho do investimento do clube no futebol em 2011?
Nosso departamento financeiro vem buscando um aumento de 20% no orçamento do futebol, e acho que são boas as chances de conseguir. Se não me engano, o Botafogo tinha o 12º orçamento entre os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro e terminou em sexto lugar. Portanto, com mais recursos, nossa expectativa é terminar a competição do ano que vem numa colocação ainda melhor.
O que pode ser melhorado para que os resultados sejam mais positivos na próxima temporada?
Fica difícil apontar erros. Talvez um aprendizado foi a necessidade de termos dois jogadores por posição. Mas sentimos que o trabalho foi bem feito. Antes da partida contra o Grêmio, já tínhamos a certeza de que as coisas correram de maneira positiva. É só lembrar a situação em que estávamos na última rodada do Brasileiro de 2009. Poucas vezes tivemos a sensação da derrota em 2010. Vamos continuar buscando o melhor para o Botafogo.
Montar o time de 2011 será uma tarefa menos complicada do que foi a de planejar o grupo deste ano?
Com certeza. Já temos uma espinha dorsal que mostrou sua qualidade durante a temporada. Além disso, a cada ano o clube ganha mais credibilidade. Hoje os jogadores querem vir para o Botafogo, o que torna nosso trabalho um pouco mais fácil na hora de buscar reforços.
Por falar em reforços, considera a contratação de Jobson um erro?
Não vejo como um erro. Não poderíamos adivinhar o que aconteceria. Nosso objetivo era dar ao treinador mais uma opção de ataque, e o Jobson já havia mostrado suas qualidades pelo Botafogo. No entanto, nem sempre as coisas saem como planejado.