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 Caio Jr. aposta em suas novas cartas no pôquer do Brasileiro

Treinador escala quatro jogadores recém-contratados para enfrentar o Avaí, nesta quarta-feira, no Engenhão

Por Fábio Leme e Thiago Fernandes Rio de Janeiro
Ao fazer uma comparação entre o futebol e um jogo de pôquer, Caio Júnior deixou claro que a má fase do clube pode acabar em uma lufada de sorte. Mesmo com oito cartas fora do baralho, seja por lesões ou suspensões, o treinador acredita ter alguns trunfos na manga para encarar o Avaí, nesta quarta-feira. Trunfos esses que chegaram há bem pouco tempo no clube.

Para evitar os ataques adversários, uma trinca de novos contratados. Gustavo entre na zaga e faz seu primeiro jogo com a camisa do Botafogo. Na contenção, Léo ganha a segunda chance de começar o jogo tendo ao seu lado o “ás” das contratações do ano: Renato, em seu terceiro jogo. Na frente, “ o rei das árabias”Alexandre Oliveira forma dupla de ataque com Herrera.

Caio Junior no treino do Botafogo (Foto: Fábio Castro / Divulgação AGIF) 
Caio Júnior terá oito desfalques para o jogo contra o Avaí (Foto: Fábio Castro / Divulgação AGIF)
 
- As coisas não estão acontecendo a nosso favor. Mas o futebol muda muito. Eu citei aos jogadores o jogo de pôquer. Tem hora que você quer a carta e ela não vem e, de repente, você ganha. Tem que esperar a hora que vai dar certo. Os que vão entrar estão bem fisicamente e confio neles.

Além dos jogadores que serão utilizados, Caio ainda guarda um “curinga” ´para o segundo tempo.
- O Felipe (Menezes) já pode ser utilizado mais tempo. Contra o Atlético-PR, ele foi bem.

Nova dupla de ataque

Sem querer dar pistas de como vai armar a equipe, Caio Júnior deixou escapar que apostou suas fichas na nova dupla de ataque que acaba de se formar.

- Herrera e Alexandre Oliveira se completam. São dois jogadores de área. Acho que pode dar muito certo. Agora não vou dizer o esquema que vou usar para não dar armas ao adversário.

A torcida espera que as cartas de Caio Júnior sejam suficientes para superar as do adversário. Caso contrário, o treinador terá que ouvir mais uma vez um coro pedindo para que se levante da mesa e deixe outro dar as cartas no Botafogo.