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Caio recebe proposta para atuar pelos EUA, mas quer a Seleção

Jogador prefere esperar por um convite de Mano Menezes para defender o Brasil e, por hora, não aceita convite norte-americano

Por Diego Rodrigues
Rio de Janeiro

Caio, atacante do Botafogo (Foto: Thiago
Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)

O atacante Caio terá uma conversa mais séria com “Papai” Joel. O jogador recebeu um convite para se naturalizar e atuar pela seleção de base dos EUA. O convite, no entanto, não implicaria na saída do atleta do Botafogo, mas acabaria com as chances de o mesmo atuar pelo Brasil. Caio, de 20 anos, por hora, prefere não aceitar a proposta, pois acredita que pode ser um dia convocado por Mano Menezes para vestir a amarelinha.

- Fiquei feliz com o reconhecimento e a lembrança dos americanos. Eu era novo quando joguei por lá e, às vezes, achamos que virarmos apenas parte do passado. É legal saber que as pessoas estão de olho no meu futebol. Eu respeito e valorizo muito isso. Mas o meu sonho é jogar pela Seleção Brasileira e tenho colocado isto como um das minhas metas neste ano - disse o jogador através de sua assessoria de imprensa.

No que depender dos conselhos do treinador do Botafogo, será ainda mais difícil Caio se inclinar para um possível "sim" aos americanos.

- Vou ter a oportunidade de conversar com ele na concentração. Quero saber que história é essa de negócio de Estados Unidos. Vamos ver o que é melhor para ele e para nós, mas acho que ele não vai para lá não. No momento que eu estive para sair, ele me fez um pedido particular para ficar. Então, agora ele vai me devolver isso - disse Joel Santana.

Vale lembrar que Caio morou nos EUA de 2000 a 2006. O atacante se destacou em torneios escolares e chegou a ser convocado para a seleção sub-15 do país, mas alguns problemas burocráticos impediram sua estreia. E o atleta não se arrepende de ter voltado para o Brasil.

- Se eu não acreditasse no meu potencial ficaria nos Estados Unidos. Eu voltei para o Brasil porque tinha consciência que poderia jogar em um grande clube, como eu estou hoje no Botafogo, e poderia dar algo a mais na minha carreira.