Loco assume papel de cabo-eleitoral: 'Só fico se essa diretoria permanecer'
Homenageado na Câmara Municipal do Rio, uruguaio revela a existência de uma clásula que lhe permite deixar o clube em caso de mudança no poder
- Eu tenho tenho contrato até 2014, mas só fico no clube se essa diretoria continuar. Reclamam que o time ainda não chegou na Libertadores, mas o coração do clube anda muito bem. Rodei o mundo inteiro e cheguei numa fase muito legal do Botafogo. As pessoas não têm do que reclamar. Não é que eu queira sair do Botafogo, mas há uma cláusula que me permite escolher se quero continuar ou não caso haja uma mudança de diretoria. Não é porque perdeu ou ganhou que tem de continuar. Eles têm de continuar porque o trabalho é muito bom e, inclusive, melhorou a imagem do Botafogo internacionalmente - defendeu.
Loco Abreu fez as vezes de cabo eleitoral na Câmara Municipal (Foto: Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)
O "lado político" de Loco também aflorou quando pediu homenagens a outros funcionários do clube. O técnico interino do Botafogo, Flavio Tenius, e o vice de futebol alvinegro André Silva, também estavam presentes.
- Essas pessoas são muito importantes para mim, desde mordomos, preparadores físicos... Enfim, todos os funcionários viraram uma família para mim.
O evento durou cerca de duas horas, e grande parte foi destinada a depoimentos de parentes do uruguaio. Acompanhado da esposa, Paola, e dos filhos Valentina e Diego (os gêmeos Franco e Facundo desfalcaram a família Abreu), Loco assistiu a diversos vídeos de sua vida e recebeu palavras carinhosas de pai, mãe, avó, tia e amigos.
- Isso só aconteceu porque o Botafogo foi me buscar no Uruguai - disse, emocionado.