Goleiro da Seleção Brasileira analisa momento do clube, saída de Caio Junior e demosntra incerteza quanto ao próprio futuro
LANCEPRESS!
Rio de Janeiro (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)
Sobre as cobranças, por meio de declarações pesadas dos dirigentes do clube, o goleiro da Seleção Brasileira contemporizou:
Receba primeiro as notícias do Botafogo no seu celular!
- A gente sabe da cobrança pesada aqui dentro do Botafogo, de dirigentes e torcedores. Precisamos acatar. Sabemos que estamos devendo. Ainda há uma pequena chance de Libertadores, mas a gente lamenta muito. Agora, fica aquela coisa de que o elenco não está comprometido, de que tem gente de saída. Essa parte de resolver os problemas cabe aos dirigentes. Para nós, resta fazer em campo.
Uma das críticas feitas ao time por conta da sequência de tropeços nessa reta final, é que não teria mantido os pés no chão. Para Jefferson, não foi o caso, até porque, segundo o arqueiro, a comissão técnica nunca deixou de atuar no sentido de motivar o grupo.
- Acredito que não. A gente não sabe o que aconteceu. O Botafogo motivava o grupo com vídeos na preleção. A comissão técnica passou um video que nos emocionou muito. Até o Maicosuel se emocionou e disse que a motivação deveria vir de nós. Só que a gente toma o primeiro gol e complica - ponderou.
Jefferson, apesar de evitar críticas à diretoria do clube, deu a entender que não havia motivos para a saída de Caio Junior.
- Não posso dizer se foi uma saída precipitada. A presença dele era fundamental dentro do Botafogo. Se as coisas não fluíram, a questão não era o Caio Junior. Mas se a saída foi correta ou não, isso a diretoria pode dizer.
Perguntado se permancerá no Alvinegro na próxima temporada, o goleiro declarou ser esse o seu desejo, mas não afastou a possibilidade de uma eventual negociação.
- Minha cabeça, hoje, está no Botafogo. Até agora não tive proposta oficial e antes de passar por mim, passa pelo Botafogo. Se o Botafogo concordar, vamos ver o melhor para todas as partes. Mas meu objetivo é continuar no Botafogo. Cheguei aqui em 2009, lutando contra rebaixamento. Agora, se aparecer algo bom para o Botafogo e para o Jefferson, vamos avaliar - afirmou, em tom de suspense.
Quanto às manifestações de protesto da torcida após a brusca queda de rendimento do time durante o Brasileiro, competição mais importante do ano, Jefferson considerou naturais.
- Falei com os torcedores e eles me disseram que só estavam ali para cobrar e não para agredir. Eles tem o direito de cobrar. A partir do momento que a gente trabalha sério, não tem porque se esconder da torcida e não sair na rua. Continuo saindo normalmente, indo a restaurantes...
O Botafogo enfrenta o Fluminense, no próximo domingo, em confronto que pode valer a vaga alvinegra na Libertadores do próximo ano. Com 55 pontos, dois a menos que o Coritiba que, no momento, ocupa o último posto de classificação para a competição continental, o Glorioso precisa vencer o Tricolor e contar com tropeços de Coritiba, Internacional, Figueirense e São Paulo para se classificar.