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Oswaldo revela lado psicólogo, se motiva e quer contar com 'bombeiros'

Técnico lembra que raramente assume-se um clube em alta, pede que time se una a ele e sonha com Alvinegro em carreira solo na Libertadores 2013

Por André Casado Rio de Janeiro
 
oswaldo de oliveira botafogo apresentação (Foto: André Casado / Globoesporte.com) 
Oswaldo de Oliveira é apresentado e mostrou
animação (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
Mais de 30 anos de futebol, 12 como treinador e diversas reviravoltas  comandadas. Calejado e motivado, Oswaldo de Oliveira aposta em sua habilidade no fator psicológico para driblar a ansiedade por vitórias do elenco e apagar a nuvem negra que pairou sobre General Severiano especialmente em novembro, quando o time não venceu pelo Campeonato Brasileiro e foi parar na nona posição. Segundo ele, a tendência costuma ser mesmo assumir um clube em baixa e, por isso, não há sustos.

- Nunca cheguei em um time bem. Sempre depois de problema, goleada sofrida, declassificação... É normal. E na maioria das vezes chegamos a um trabalho de título. Eu me sinto bem com isso, sei mexer com a cabeça dos jogadores, motivá-los, faz parte do desafio. Tenho usado meus caminhos e na maioria das vezes dá certo. Aqui no Brasil e em outras oportunidades lá fora - garantiu.

O calendário aponta o Campeonato Carioca e a Copa do Brasil, competições esvaziadas pelos grandes do Rio, que vão disputar a Libertadores simultaneamente. Oswaldo desdenha do fato, tratando apenas como uma circunstância e mostrando otimismo.

- Encontro o cenário assim, é algo que já aconteceu. Quem sabe não é o Botafogo que, no ano que vem, vai ser o único representante do Rio na Libertadores? - questionou.

Na hora de falar sobre seu estilo e especialidades, a modéstia ficou um pouco de lado. Mas Oswaldo já se antecipou e pediu ajuda para que o uruguaio Loco Abreu não seja o único a chamar a responsabilidade quando necessário.

Loco abreu botafogo coletiva (Foto: Fernando Soutello / Agência Estado)Apesar do grupo experiente, Loco Abreu costuma ser 'bombeiro' (Foto: Fernando Soutello / Agência Estado)
 
- No meu currículo, me especializei em formar equipes vencedoras. Conto com a compreensão dos jogadores para encontrar outros "bombeiros" para colaborar e elevar o nível do time. E gosto de delegar funções, subdividir o trabalho, especializar meu trabalho de campo, usando muito a comissão. Hoje a parte tecnológica, de vídeos, é fundamental e procuro usar também. Não sei com quantos profissionais vou trabalhar, mas dois estão vindo comigo: Não deu para memorizar todos ainda, mas isso vai acontecer à medida que o trabalho vai avançar - decretou o técnico.