Clube tem duas propostas na mão, mas Puma, favorita, causa impasse por conta de cláusula operacional. 'Plano B' deve entrar em ação, diz diretor
 
 Sérgio Landau deve escolher o plano B na sexta
(Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
(Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
  Duas propostas na mão, uma vontade e um impasse. Este é o cenário do  Botafogo em relação à definição de seu novo fornecedor de material  esportivo. A Puma, favorita, vem conversando com o clube há meses, mas  não consegue atingir um denominador comum, especialmente por causa de  uma cláusula operacional. Assim, o chamado "plano B" da diretoria cresce  e pode ser o anunciado no dia que já é tratado como o "deadline" para o  caso: esta sexta-feira, véspera de Natal.
  À frente do assunto, o diretor-executivo, Sérgio Landau, que sai de  férias na semana que vem e acredita já ter esgotado os argumentos para  acertar com a empresa alemã
  - Não está fácil definir, já levamos ao presidente (Mauricio  Assumpção), que concorda com o que estamos insistindo. É um detalhe  operacional que causaria um transtorno, até semelhante ao que já  tivemos, mas eles não entendem dessa forma e não se convencem. Em termos  financeiros e de tempo de contrato, não vai haver problema, estamos  satisfeitos. O interesse do Botafogo pela Puma é maior pelo projeto de  marca, de valorização e identificação que buscamos, mais até do que o  dinheiro. É uma estratégia a médio prazo sobre um nome que é muito  aceito no mercado. E do outro lado, o plano B está com tudo pronto para  nos atender - detalhou.
  A tendência, portanto, é que a escolha seja pela empresa cujo nome é  guardado a sete chaves. Mas sabe-se que não é tão difundida quanto as  principais rivais da Puma, como a Nike, negada. Lotto e Reebok também já  foram citadas como sondagens. O Botafogo trabalhava com a Fila, mas  houve problema na entrega de uniformes para a base, e o slogan foi  tampado com fita preta.
  Segundo o clube, os valores de ambas as empresas oferecidos são  semelhantes, não haveria perde nesse sentido. E o período de vínculo  pode ser de três a cinco anos, preferência alvinegra. A pressa para ter  tudo pronto logo, mesmo que o Campeonato Carioca só comece em um mês, é  que, no momento, não há camisas do Glorioso à venda, apenas queima de  estoques do antigo parceiro, o que prejudica a receita gradativamente. A  possibilidade de o clube lançar uma franquia própria provisoriamente  sequer foi considerada, de acordo com Landau.
  Além da negociação com o novo fornecedor de material esportivo, também  costura-se a renovação com os três principais patrocinadores. A  preferência por João Fortes, Havoline e Guaraviton é justamente para  evitar aventureiros como parceiros em 2012.
 
 
