Botafogo está cauteloso para acionar a prefeitura por prejuízos com Engenhão
Possível ação ainda vai passar por debate em diversas esferas internas no Glorioso
LANCEPRESS! -
Rio de Janeiro (RJ)
Preocupado com o prejuízo financeiro que o Botafogo terá após a
interdição do Engenhão, o presidente Mauricio Assumpção declarou que
alguém "pagaria a conta". Ainda sem saber quem arcará com as perdas, a
diretoria do Botafogo, por enquanto, não pensa em acionar judicialmente a
prefeitura do Rio de Janeiro.
- Isso não é uma decisão do
presidente. É algo que deve ser discutido pelos conselhos diretor,
deliberativo e fiscal. O presidente Mauricio Assumpção já chamou a
atenção e o Botafogo não pode assumir um prejuízo dessa grandeza. É algo
muito grande - afirmou o diretor executivo Sérgio Landau à Rádio Globo
nesta segunda-feira.
Enquanto
o Glorioso faz as contas e coloca no papel o prejuízo total, a ordem
dentro do clube é trabalhar para amenizar a situação.
- O
presidente determinou que não tem choro, tem trabalho. O estádio é um
provedor do caixa do clube. Sem jogos, a receita reduz e os
patrocinadores vão questionar. É muito grave. Mauricio conversa com o
prefeito, que é compreensivo, mas tem suas limitações - disse o
dirigente, que também mostrou carinho pelo estádio Caio Martins, que diz
que a ideia só entrará em pauta caso o Engenhão demore para ser
liberado:
- Temos carinho especial por Caio Martins. Se o Engenhao
voltar em dois meses, não tem necessidade. Mas se for em um prazo
maior, de seis meses a um ano, vale a pena. Está na nossa agenda,
estamos discutindo isso, mas essa questão depende muito do prazo em que o
Engenhão for liberado.