Moça Bonita pode ser alternativa para os clubes cariocas
POR Hugo Perruso
Rio -
A interdição do Engenhão, por causa de problemas na cobertura, adiou um projeto da Prefeitura
para modernizar Moça Bonita. O estádio do Bangu, que chegou a ser
cotado para receber os jogos de rúgbi na Olimpíada de 2016, é visto pelo
prefeito Eduardo Paes como uma alternativa para ser o palco dos jogos
dos grandes clubes, com públicos de 20 mil a 25 mil pessoas. Mas não
será agora que sairá do papel.
“Meu objetivo é ter um estádio mais barato para receber alguns jogos dos clubes, com custo mais baixo do que Maracanã e Engenhão. Moça Bonita seria a opção, mas esse pepino do Engenhão me fez parar”, afirmou Paes.
“Meu objetivo é ter um estádio mais barato para receber alguns jogos dos clubes, com custo mais baixo do que Maracanã e Engenhão. Moça Bonita seria a opção, mas esse pepino do Engenhão me fez parar”, afirmou Paes.
Moça Bonita tem sido palco de jogos dos grandes cariocas | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
Sem saber se o Botafogo vai devolver o Engenhão por causa dos problemas na cobertura, o prefeito
afirma que não pode correr o risco de investir em outro estádio e ter
que administrar dois. Mas o fato de Moça Bonita não sediar mais o rúgbi
(que será no Complexo de Deodoro) também pesa contra o investimento a
curto prazo. Mesmo assim, Paes espera tocar o projeto em breve.
Moça Bonita, apesar do bom estado do gramado, não pode receber jogos do Brasileiro, que só permite estádios com capacidade mínima de 10 mil pessoas.
Em relação ao Engenhão, a Prefeitura continua à espera de um relatório com soluções para o problema na cobertura metálica. O estádio segue sem ter uma previsão de início das obras e, principalmente, de quando o estádio será reaberto para jogos.
“Ainda não temos solução. Os especialistas estão estudando quatro caminhos e ficaram de apresentá-los. Não sei responder quanto tempo o Engenhão ficará fechado. Pediram de trinta a sessenta dias para achar uma solução”, afirmou o prefeito, que garantiu que o dinheiro da reforma não sairá dos cofres públicos e que será arcado pelas empresas responsáveis pela construção (Odebrecht/OAS). Se não houver acordo, a questão pode ir para a Justiça.
Segundo O DIA publicou no domingo, as construtoras incluíram no contrato cláusulas que as eximiam de responsabilidade por problemas estruturais, já que substituíram a Delta na construção.
Para fazer acordo, Paes quer definição do Botafogo
O Botafogo espera por uma resposta em relação ao pedido, feito em reunião na semana passada, para a Prefeitura arcar com os gastos de manutenção enquanto o Engenhão estiver fechado. Eduardo Paes disse estar disposto a aceitar a proposta, desde que o clube formalize a permanência até o fim do contrato, em 2027.
“Admito desonerar o Botafogo dos custos, desde que resolva ficar com o estádio. Mas tem que dar a resposta agora. Acho burrice sair”, disse o prefeito, que depois não garantiu pagar todos os custos: “Não vou cobrar aluguel (de R$ 36 mil), as outras despesas, vamos ver. Se continuar treinando, não tem por que não pagar a luz”.
Paes ainda disse que gostaria de fazer uma parceria com o clube para ajudar a atrair mais eventos para o estádio.
Moça Bonita, apesar do bom estado do gramado, não pode receber jogos do Brasileiro, que só permite estádios com capacidade mínima de 10 mil pessoas.
Em relação ao Engenhão, a Prefeitura continua à espera de um relatório com soluções para o problema na cobertura metálica. O estádio segue sem ter uma previsão de início das obras e, principalmente, de quando o estádio será reaberto para jogos.
“Ainda não temos solução. Os especialistas estão estudando quatro caminhos e ficaram de apresentá-los. Não sei responder quanto tempo o Engenhão ficará fechado. Pediram de trinta a sessenta dias para achar uma solução”, afirmou o prefeito, que garantiu que o dinheiro da reforma não sairá dos cofres públicos e que será arcado pelas empresas responsáveis pela construção (Odebrecht/OAS). Se não houver acordo, a questão pode ir para a Justiça.
Segundo O DIA publicou no domingo, as construtoras incluíram no contrato cláusulas que as eximiam de responsabilidade por problemas estruturais, já que substituíram a Delta na construção.
Para fazer acordo, Paes quer definição do Botafogo
O Botafogo espera por uma resposta em relação ao pedido, feito em reunião na semana passada, para a Prefeitura arcar com os gastos de manutenção enquanto o Engenhão estiver fechado. Eduardo Paes disse estar disposto a aceitar a proposta, desde que o clube formalize a permanência até o fim do contrato, em 2027.
“Admito desonerar o Botafogo dos custos, desde que resolva ficar com o estádio. Mas tem que dar a resposta agora. Acho burrice sair”, disse o prefeito, que depois não garantiu pagar todos os custos: “Não vou cobrar aluguel (de R$ 36 mil), as outras despesas, vamos ver. Se continuar treinando, não tem por que não pagar a luz”.
Paes ainda disse que gostaria de fazer uma parceria com o clube para ajudar a atrair mais eventos para o estádio.