Sem Engenhão, Marcelo Mattos aprova nova casa, em Volta Redonda
Volante elogia gramado do Raulino de Oliveira, pede pressa na definição por um novo estádio, mas lamenta não usufruir de ‘tapete’ do Engenhão
Marcelo Mattos concede entrevista coletiva no
Botafogo (Foto: Fábio Castro / Agif)
Botafogo (Foto: Fábio Castro / Agif)
Mesmo com a forte chuva que caiu em Volta Redonda, na quarta-feira 
passada, e a formação de algumas poças, quando o Botafogo venceu o Vasco
 por 3 a 0, o estado do gramado do estádio Raulino de Oliveira recebeu 
elogios do volante Marcelo Mattos.
 Segundo o jogador, com a ausência do Engenhão, que está interditado até
 segunda ordem pelo prefeito Eduardo Paes por causa de problemas 
estruturais em sua cobertura, o estádio da Cidade do Aço está aprovado 
para ser a casa provisória dos alvinegros.
 - Podemos fazer de lá nossa casa de verdade. É um estádio aconchegante,
 gostoso, bom gramado. Se não tivesse encharcado no último jogo, nós 
poderíamos tocar mais a bola. Mas é um lugar que podemos nos sentir em 
casa, então, pau na máquina – afirmou o jogador.
 Experiente, o volante diz entender que o Botafogo precisa achar o mais 
rápido possível seu novo lar e cita o exemplo de dois times mineiros 
para que o Alvinegro não passe por tantas dificuldades no Campeonato 
Brasileiro.
 - Precisamos achar logo a nossa casa, pois o Brasileiro é difícil. Não 
queremos passar o que Cruzeiro e Atlético-MG passaram ano passado sem o 
Mineirão – comparou Mattos.
 A perda do Engenhão, principalmente em um momento em que o gramado tem a
 sua melhor condição, foi alvo de lamentação por parte do volante.
 - É uma pena, pois o Engenhão é a nossa casa, o gramado está um tapete e
 é o melhor que tem aqui, mas agora é só entrar em campo e fazer o nosso
 melhor – finalizou Marcelo Mattos, que completará 100 jogos com a 
camisa alvinegra.
 Depois de bater o Vasco, o Botafogo espera passar por mais um na “nova 
casa”. Os alvinegros encaram o Olaria, neste domingo, às 16h.
 
 
