Apesar do aproveitamento ruim em casa, grupo ressalta que últimas atuações no estádio aumentam a confiança para a partida decisiva
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Os 50% de aproveitamento em casa já bastavam para explicar o mau desempenho do Botafogo neste Campeonato Brasileiro. Mas será exatamente no Engenhão que o Alvinegro buscará sua permanência na Série A, enfrentando o Palmeiras neste domingo, às 17h (de Brasília). Os jogadores acreditam que o estádio comprovará sua função de caldeirão e será palco de capítulo feliz da história do clube.
Apesar de ter conquistado apenas metade dos 54 pontos disputados em 18 partidas no Engenhão neste Brasileirão, o Botafogo vem, nas últimas rodadas, mostrando um melhor entrosamento com a própria casa, onde venceu os três últimos jogos que disputou pela competição (Náutico, Coritiba e São Paulo). Por isso, o grupo alvinegro se diz otimista em relação a mais um resultado positivo neste domingo.
- Em casa nós ficamos mais à vontade e não precisamos jogar em função do adversário. Nossa equipe conhece o campo, ataca mais e tem o apoio da torcida, e estes fatores fazem a diferença. Ultimamente temos conseguido bons resultados no Engenhão e esperamos seguir com o bom desempenho - afirmou o lateral-esquerdo Diego.
O capitão Juninho também se diz confiante com o fato de o Glorioso disputar em casa a "decisão" neste domingo. No entanto, lembra que será fundamental a presença maciça da torcida para exercer pressão no Palmeiras, que ainda tem chances de conquistar o título.
- Este é o jogo das nossas vidas e das vidas deles. Fazemos questão que tenham 40 ou 45 mil pessoas no estádio. É uma final, e dependemos apenas de nós. Com a torcida jogando junto, vamos dar nossas vidas para nos mantermos na elite do futebol brasileiro.