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Para jogadores, permanência na elite é chance de evitar mancha no currículo

Jogadores do Botafogo reconhecem que, além de evitar mais um capítulo triste na história do clube, fuga do rebaixamento é questão de honra pessoal

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

O possível segundo rebaixamento do Botafogo no Campeonato Brasileiro teria um impacto profundo na história do clube. Além disso, seria considerado pelos jogadores uma marca extremamente negativa na carreira de cada um. Por isso, o elenco considera que não faltam motivos para que a dedicação seja total na partida contra o Palmeiras, neste domingo, às 17h (de Brasília), quando será definido o futuro do Alvinegro na competição

O zagueiro Juninho, capitão do time, reconhece que somente a luta contra o rebaixamento e os dias que antecedem ao jogo decisivo são suficientes para que os jogadores sintam o impacto que pode ter a queda para a Segunda Divisão.

- Essa situação afeta muito o nosso dia a dia. Até mesmo nossos filhos são cobrados na escola. Os mais experientes são os mais visados. Além disso, muitos aqui disputam o Brasileiro pela primeira vez, e o rebaixamento seria horrível para aqueles que estão começando. Por isso, o mais importante é manter a confiança e colocar em prática aquilo que vamos trabalhar durante a semana.

O lateral-esquerdo Diego viveu no fim de 2008 o clima de euforia do Barueri pelo acesso à Série A, e um ano depois passa pela situação oposta. Ele, no entanto, lembra que o jogo deste domingo é a oportunidade de os jogadores do Alvinegro deixarem o Engenhão tendo escrito uma página importante da história do clube.

- Infelizmente, está pesando agora o que o Botafogo não conseguiu fazer desde o início da competição. Mas ainda resta uma chance. Nenhum jogador quer ter um rebaixamento em seu currículo.