Botafogo ofereceu projeto para repatriar Ronaldinho Gaúcho, mas política italiana vetou avanço do negócio (Crédito: Reuters)
Leo Burlá
RIO DE JANEIRO
O Botafogo chegou a montar um projeto para viabilizar a contratação do meia Ronaldinho Gaúcho, do Milan (ITA). Porém, segundo o clube carioca, a situação política na Itália impediu que o sonho passasse a ser tentado na prática.
O presidente do Rubro-Negro italiano, Silvio Berlusconi, é também primeiro-ministro do país e, com a popularidade fragilizada (antes da agressão sofrida há dez dias), ele teria vetado qualquer possibilidade de negociação, para evitar perda de prestígio.
- Falei para o Assis (irmão e empresário do meia) que dia 22 de dezembro apresentaria um plano concreto sobre todo o trabalho que seria feito em termos de produto e imagem do Ronaldo. Esse documento está pronto. É coisa de primeiro mundo. São empresas e grupos de investidores fora do ramo do futebol - afirmou o presidente botafoguense, Maurício Assumpção.
O Botafogo anunciou oficializou para 2010 apenas a contratação de Renato Cajá, ex-Ponte Preta e Grêmio. O atacante Léo Guerreiro (Botafogo-DF), o volante Somália (América-RN) e o meia Diguinho (América) estão apalavrados. Outro meia, Ewerton (Barueri) também deve ser anunciado.
Ronaldinho começou em baixa sua passagem no Milan e está readquirindo o status de craque, o que complicaria ainda mais financeiramente qualquer de transação. No entanto, apesar da dificuldade em concretizar o negócio, o presidente do Alvinegro deixa claro que pretende manter no sonho, mesmo que arquivado por algum tempo.
- O Ronaldo disse que ficaria muito feliz, pois ele tem um filho no Rio e seria uma forma de se aproximar dele. Nós fomos o único clube que, de fato, abriu negociações com o Assis. Mas, com essa história do Berlusconi, o projeto fica temporariamente adiado - disse Maurício Assumpção.
*Atualizada às 19h55.