O Sindicato convida para a solenidade de inauguração oficial do seu auditório, batizado com o nome de João Saldanha, um dos mais brilhantes jornalistas brasileiros. Será nesta quinta-feira (2), véspera do dia em que se comemora o nascimento do jornalista, das 11h às 13h. O Sindicato está localizado na Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar, próximo à estação do metrô da Cinelândia.
Durante a solenidade, será relançado o livro “João Saldanha – Uma Vida em Jogo”, de André Iki Siqueira, da Editora Nacional. Familiares de Saldanha e diretores do Botafogo, seu clube de coração, participarão da homenagem ao jornalista que também treinou a Seleção brasileira de futebol na fase das eliminatórias da Copa de 1970.
O jornalista e escritor João Saldanha era um homem respeitado pelo seu caráter e suas posições políticas. Nasceu na cidade de Alegre, no Rio Grande do Sul, em 1917, ano da Revolução Russa, e morreu durante a Copa de 1990, na Itália. Filiado ao Partido Comunista Brasileiro, participou de lutas ao lado de camponeses no Paraná como integrante da Juventude Comunista, nos anos 1940. No governo Dutra, chegou a ser baleado nos pulmões.
Saldanha foi jogador e depois técnico do Botafogo. Dedicou-se ao jornalismo esportivo e se destacou como comentarista de rádio e cronista do Jornal do Brasil. Tornou-se um dos mais consagrados profissionais e conhecidos do país.
Nas eliminatórias para a Copa de 1970, Saldanha dirigiu a Seleção e afastou-se por desentendimento com a ditadura. Uma de suas frases mais famosas – e corajosas – foi uma resposta ao general Emílio Médici, então presidente da República, que defendia a convocação do jogador Dario, o Peito de Aço: “Nem eu escalo ministério nem o presidente escala time”. Os jogadores, que acabaram ganhando a Copa, eram conhecidos como “as feras do Saldanha”.
O jornalista é autor de outras frases que ficaram famosas, como:
“Se concentração ganhasse jogo, o time da penitenciária seria campeão invicto.”
“Nosso país tem 470 anos de história. Nesses 470 anos, foram mortos menos índios do que em dez minutos de uma guerra provocada por você. Os selvagens são vocês”, respondendo aos alemães.
“A Scotland Yard não ficou famosa prendendo só gente de bom caráter.”
“Futebol não ajuda ditadura. Mussolini ganhou duas Copas do Mundo e o penduraram num posto de gasolina... O que segura governo não é futebol, é tanque.”
Fonte: Divulgação
Durante a solenidade, será relançado o livro “João Saldanha – Uma Vida em Jogo”, de André Iki Siqueira, da Editora Nacional. Familiares de Saldanha e diretores do Botafogo, seu clube de coração, participarão da homenagem ao jornalista que também treinou a Seleção brasileira de futebol na fase das eliminatórias da Copa de 1970.
O jornalista e escritor João Saldanha era um homem respeitado pelo seu caráter e suas posições políticas. Nasceu na cidade de Alegre, no Rio Grande do Sul, em 1917, ano da Revolução Russa, e morreu durante a Copa de 1990, na Itália. Filiado ao Partido Comunista Brasileiro, participou de lutas ao lado de camponeses no Paraná como integrante da Juventude Comunista, nos anos 1940. No governo Dutra, chegou a ser baleado nos pulmões.
Saldanha foi jogador e depois técnico do Botafogo. Dedicou-se ao jornalismo esportivo e se destacou como comentarista de rádio e cronista do Jornal do Brasil. Tornou-se um dos mais consagrados profissionais e conhecidos do país.
Nas eliminatórias para a Copa de 1970, Saldanha dirigiu a Seleção e afastou-se por desentendimento com a ditadura. Uma de suas frases mais famosas – e corajosas – foi uma resposta ao general Emílio Médici, então presidente da República, que defendia a convocação do jogador Dario, o Peito de Aço: “Nem eu escalo ministério nem o presidente escala time”. Os jogadores, que acabaram ganhando a Copa, eram conhecidos como “as feras do Saldanha”.
O jornalista é autor de outras frases que ficaram famosas, como:
“Se concentração ganhasse jogo, o time da penitenciária seria campeão invicto.”
“Nosso país tem 470 anos de história. Nesses 470 anos, foram mortos menos índios do que em dez minutos de uma guerra provocada por você. Os selvagens são vocês”, respondendo aos alemães.
“A Scotland Yard não ficou famosa prendendo só gente de bom caráter.”
“Futebol não ajuda ditadura. Mussolini ganhou duas Copas do Mundo e o penduraram num posto de gasolina... O que segura governo não é futebol, é tanque.”
Fonte: Divulgação